segunda-feira, julho 02, 2012

Lavar roupas - A dinâmica de Sinner na lavanderia

CIRCULO SKILL - A DINÂMICA DE SINNER NA LAVANDERIA
A REVOLUÇÃO NA ARTE DE LAVAR ROUPA

Roberto Maia Farias Professor da Faculdade de Itapecerica da Serra – SP Professor da Faculdade Hotec – SP Especialista em Administração de RH Universidade Federal do Ceará – UFC - CE Especialista em Administração Hospitalar Faculdades Integrada do Ceará – CE E-mail: prof.roberto@hotmail.com


Resumo:
A pesquisa tem como objetivo avaliar os fatores físicos, químicos e mecânicos que interferem nas lavanderias industriais e seu relacionamento com o resultado da lavagem de roupa. A lavanderia adotou como padrão para os processos de lavagem, o círculo de Sinner. Essa proposta foi desenvolvida pela Alemã Henkel, na década de 60, inclui a ação dos produtos (químicos), das máquinas (mecânicos), do tempo e da temperatura (físicos) como relevantes, sendo defendida como os principais fatores da eficiência da lavagem de roupas. A distância cronológica e, principalmente a tecnológica, já são suficientes para uma nova proposta de revisão desses fatores, especialmente, se amparados pelos pilares da sustentabilidade, visão sistêmica, inovação e na relação ambiental (micro e macro) da era pós-globalização. A proposta desse artigo está na ruptura do modelo de visão cartesiana e mecanicista do processo Sinner apresentando uma nova arquitetura gráfica que possa contemplar as variáveis consideradas impactantes no processo de lavagem de roupa. Afirma Prahalad que uma arquitetura estratégica não é eterna. Mais cedo ou mais tarde, o “amanhã” torna-se “hoje” e o que ontem era uma previsão, transforma-se hoje em sabedoria convencional. Os autores afirmam que a teoria de Sinner é um elemento micro ambiental e que a visão da qualidade da lavagem de roupas deve estar focada à fatores macro ambientais como sujidades, tecidos, água e aos stakeholder numa visão ética, justa e transparente. A inovação é uma necessidade latente. A necessidade da inovação enfatiza a relevância dos sistemas de controle nos diferentes contextos estratégicos e pode ser fundamental para o sucesso das organizações. A inovação gera riqueza e faz a diferença entre as organizações que buscam a eternização e as que se comportam como sobreviventes. As que se afastam do modelo sobrevivente conseguem manter a distância competitiva e maximizar seu diferencial de geração de riqueza.


Palavras-chave: Lavanderia; Inovação; Fatores de Sinner, Círculo Skill.


            1-   INTRODUÇÃO

Mas o que você faz quando o ambiente externo muda? “No longo prazo, qualquer organização que não cultive a mentalidade inovadora e continue a fazer o que lhe garantiu sucesso no passado estará fadada ao fracasso”. “Todo ambiente externo muda. A organização deve assumir que as mudanças revolucionárias são inevitáveis”. A inovação não garantirá o sucesso, porém, poderá evitar que a organização fique vulnerável ao fracasso (PETER DRUCKER, 2008[1]).


Inovação: novidade ou renovação[2]. É uma idéia, método ou objeto que é criado e que pouco se parece com padrões anteriores. Deve estar relacionada ao mercado e a criação de novos mercados. É a invenção que agrega valores, atende consumidores em suas divesas necessidades, desejos e expectativas. É um meio promotor do potencial da competitividade. (TIGRE, 2006).





A palavra inovação foi introduzida por Joseh Schumpeter (Teoria do Desenvolvimento Econômico) na sua obra Business Cycles, de 1939. Em Capitalismo, Socialismo e Democracia (1942) ele descreve o processo de inovação como “destruição criadora”.


A inovação pode gerar produtos e serviços convencionais (concorrência por preço / espaço), tendências (concorrência por conceito / novo espaço) e revolucionários (nincho de mercado e não concorrência). A inovação revolucionária atende ao público que ainda não foi “identificado” pela concorrência como “consumidor”.


O ponto forte do produto ou serviço considerado revolucionário está na velocidade da transferência do patamar “expectativa” para o da “necessidade” dos conusmidores fazendo-os acreditar que, embora não existisse anteriormente não mais saberiam como viver sem os benefícios gerandos por estes produtos ou serviços. Esses consumidores não estão somente na base simples da pirâmide conforme afirma Prahalad e Hamel[3] mas, nas interseções de cada fase da pirâmide social. A cada evolução social novos conceitos e desejos são aflorados como elementos de satisfação e status.


A competição pela previsão do futuro do setor e liderança intelectual é a disputa pela compreensão mais aprofundada que a dos concorrentes das tendências e descontinuidades - tecnológicas, demográficas, de regulamentação ou de estilo de vida - que poderiam ser usadas para transformar as fronteiras do setor e criar um novo espaço competitivo.




Nas palavras de AKIO MORITA, da SONY: “Nosso plano é influenciar o público com os novos produtos, em vez de perguntar que produtos eles querem. O público não sabe o que é possível, mas nós sim.” Nessa ordem é possível admitir que existam três tipos de empresas: As que tentam levar os clientes para onde eles não querem ir; as empresas que escutam seus clientes e respondem às suas necessidades articuladas; e as empresas que levam os clientes para onde eles querem ir, mas ainda nem sabem disso. As empresas que criam o futuro fazem mais do que satisfazer o cliente; elas o surpreendem constantemente.


A inovação gera riqueza e faz a diferença entre as organizações que buscam a eternização e as que se comportam como sobreviventes. As que se afastam do modelo sobrevivente conseguem manter a distância competitiva e maximizar seu diferencial de geração de riqueza. A criação do algo novo requer visão sistêmica e pensamento sinergértico do obsevador. Não se cria o novo limitado em fronteiras de conhecimento.


A interseção do conhecimento e da ciência produz novas ciências e novas formas de enxergar fatos e coisas. A relação visual deverá desconhecer os limites existentes e reconhecer os novos e compreender os fatores e ocorrências que podem impactar no novo ambiente (do micro ao macro) organizacional.


Mario Bungue[4] define que um ambiente é tudo aquilo que importa, mas não tem controle. A crença do século passado adotava a mecânica clássica como modelo de pensamento científico. Isso equivale a pensar nas coisas como mecânicas e fechadas. A crença atual adota o organismo vivo como modelo ou sistema aberto.


Comparando a lavanderia como ambiente, os fatores de Sinner representam o micro ambiente (fatores que podem ser controlados), e a roupa representa o macro ambiente (fatores que não podem ser controlados). As mudanças ocorrem, o ambiente interno percebe, reage e adota suas adequações.


As unidades de saúde e os usuários são pontos impactantes do ambiente médico-científico e social, principalmente pelos resultados positivos (busca da saúde) e negativos (resíduos) produzidos pela logística hospitalar. A busca da saúde está nas pessoas, no ambiente e nos insumos necessários. Os resíduos produzidos incluem excrementos humanos, roupas lavadas, água suja e contaminada, medicamentos utilizados e o lixo hospitalar.


A lavanderia é continuamente impactada pela inovação em função de políticas públicas, leis e regulamentos (sanitária, trabalhista[5] e ambiental) e pelas variáveis da indústria têxtil, moda, alimentos, gastronomia, doméstica e de medicamentos. (FARIAS 2011).


A lavagem de roupas deve sair do conceito pontual e estrito e saber que é um elemento micro que faz parte de um sistema lavanderia industrial que impacta e é principalmente impactada pelo sistema macro e sua evolução tecnológica.


Com essa visão o autor considera que a primeira grande mudança (ruptura social e revolução na lavanderia) surgiu com a invenção das lavadoras de roupa automáticas (1950) e com ela uma nova teoria para higiene e limpeza: a identificação dos fatores tempo, temperatura, ação química e ação mecânica como essenciais ao processo de lavagem de roupa. Foram reconhecidos como os quatro fatores de Sinner[6].


Analisado a linha do tempo, desde a criação e implantação do gráfico de Sinner em 1959, a distância cronológica e, principalmente a tecnológica, já são suficientes para uma nova proposta de revisão desses fatores, especialmente, se amparados pelos pilares da sustentabilidade, visão sistêmica, inovação e na relação ambiental (micro e macro) da era pós-globalização. Nesse período as inovações tecnológicas foram revolucionárias e algumas romperam parâmetros evolutivos com o passado, além dos novos conceitos e dimensões micro e macro ambientais pós-globalização.


A proposta desse artigo está na ruptura do modelo de visão cartesiana e mecanicista do processo Sinner apresentando uma nova arquitetura gráfica que possa contemplar estratégias ambientais e as variáveis consideradas impactantes no processo de lavagem de roupa.


Afirma Prahalad que uma arquitetura estratégica não é eterna. Mais cedo ou mais tarde, o “amanhã” torna-se “hoje” e o que ontem era uma previsão, transforma-se hoje em sabedoria convencional.


Os autores afirmam que a teoria de Sinner é um elemento micro ambiental e que a visão da qualidade da lavagem de roupas deve estar focada à fatores como sujidades, tecidos, água e aos stakeholder numa visão ética, justa e transparente. A proposta está na inclusão de fatores macro ambientais (provocam impactos diretos e não controláveis ao resultado da lavagem) compondo com o círculo de Sinner um novo gráfico de fatores denominado “Fatores de Farias” ou circulo “Skill”


2- DESENVOLVIMENTO TEÓRICO

Segundo Edgar Morin, apud Uhlmann[7] "A Ciência é, e continua a ser, uma aventura. A Verdade da ciência não está unicamente na capitalização das verdades adquiridas, na verificação das teorias conhecidas. Está no caráter aberto da aventura que permite, melhor dizendo, que hoje exige a contestação das suas próprias estruturas de pensamento. Bronovski dizia que o conceito da ciência não é nem absoluto nem eterno. Talvez estejamos num momento crítico em que o próprio conceito de ciência está a modificar-se."


Lavar roupas, até bem pouco tempo, lembrava um rio ou um lago, a lavadeira, a pedra, o sabão em barra e o bastão. Nas lavanderias para hotéis, hospitais ou outras lavanderias, o problema era semelhante. Alguns hospitais faziam uma solução[8] de sabão em barra e água, sendo a roupa “fervida” nesse tanque por algumas horas para posteriormente ser enxaguada e colocada para uso. (FARIAS, 2006).


Segundo Jakobi e Löhr (1987 p. 208) a roupa era lavada em riachos, rio e fontes, esfregadas em tábuas de lavar, batidas em pedras ou com bastões. A partir de 1908 (EUA[9]) surge a primeira máquina de lavar roupa elétrica, muito embora a evolução ocorra na Europa (1940/50) com a lavadora de roupa automática contribuindo para inovar e revolucionar o processo de lavagem manual e doméstica.


A inovação está presente em todo o ambiente da lavanderia. O desenvolvimento de novos produtos de higiene, cosmética, medicamentos, alimentos, novos corantes, ambientes em continua mudanças (poeiras atmosféricas) geram sujidades e novas manchas nas roupas. Essas mudanças, incluído as legislações específicas sanitárias, segurança e ambientais induzem a profissionalização técnica da lavanderia e a ruptura da imagem da lavadeira a beira de um riacho.


A RDC/Anvisa nº. 50, de 21/02/2002, por exemplo, dispõe sobre o planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos nos estabelecimentos assistenciais de saúde. A RDC 06 de 31/01/2012 sugere a capacitação profissional dos operadores da lavanderia. O processamento da roupa é parte dos sistemas assistenciais de saúde e consiste na coleta, transporte e separação da roupa suja, lavagem, acabamento (secagem, calandragem), armazenamento e distribuição (ANVISA 2007).


Figura 01. Fluxo da lavagem de roupa hospitalar.

Esse conjunto de inovações legais, técnicas e sociais não permite que a lavagem de roupa seja considerada como uma evolução da lavadeira a beira de um riacho. A lavanderia é uma revolução na arte de lavar.

2.1- PRINCIPAIS FATORES DA LAVAGEM - CÍRCULO DE SINNER


Após a implantação das lavadoras um novo conceito foi definido como fundamental ao processo de lavagem de roupas. Segundo Puchta (apud Jakobi e Löhr, 1987, p. 208), os quatro fatores[1] são: Ação Química (produtos); Ação Mecânica (bater a roupa); Temperatura (“calor”) e Tempo (ação da lavagem). Este círculo foi construído pelo Dr. Herbert Sinner[2] (1959) e o objetivo era mostrar que a redução de um fator (ou seja, usando menos detergente) pode ser compensada por qualquer um dos outros três fatores: tempo, energia mecânica ou temperatura conforme mostra a figura a seguir:


                 Figura 1 – CÍRCULO DE SINNER e suas variações.

Segundo Jacobi e Löhr (1987, p. 13) embora a água não seja mencionada como parte integrante do Círculo de Sinner, na Europa já se falava sobre as interferências provocadas na lavagem por suas impurezas. A água tinha maior importância com relação à taxa de banho, (quantidade necessária de água por quilo de roupa), do que propriamente com relação às interferências provocadas.


A água é um dos fatores essenciais no processo de higiene, limpeza e lavagem de roupas, pois, de acordo com a sua qualidade pode interferir exageradamente (positiva ou negativamente) no resultado final da lavagem. Segundo afirma Michaël Bremans[1] quanto mais quente a água, mais fácil remove a sujeira. Afirma ainda que o tempo assegura o desgaste da sujidade. A ação mecânica significa que quanto mais você esfregar, mais rápido as manchas serão removidas. Afirma também que você lava a roupa, mas suja a água limpa. 


Numa visão mais dinâmica o círculo de Sinner pode ser definido conforme mostra a figura a seguir:




Os fatores de Sinner dependem da etapa da lavagem de roupa. No sistema hospitalar pode ser definido conforme mostra o quadro a seguir:

Sinner
         Etapas
Círculo de Sinner
Tempo
Temperatura
Química
Mecânica
Água
Enxague
Baixo
Zero
Zero
Baixo
Alto
Pre-lavagem
Alto
Zero
Alto
Alto
Baixo
Lavagem
Alto
Alto
Alto
Alto
Baixo
Alvejamento
Alto
Alto
Alto
Alto
Baixo
Acidulação
Médio
Zero
Médio
Médio
Médio
Amaciamento
Médio
Zero
Médio
Médio
Médio
Quadro 1 – Relação entre fatores de Sinner

No gráfico de pizza (círculo de Sinner) os fatores são redimensionados conforme a figura a seguir:






Portanto, é possível demonstrar que até 02 fatores podem ser excluídos do gráfico mediante a etapa do processo de lavagem aplicada no exemplo do enxague tanto para remoção de sujidades iniciais (roupa hospitalar com sujidades pesadas e remoção de resíduos) e entre etapas da pré-lavagem e lavagem.


2.2- INOVAÇÃO NO GRÁFICO DE FATORES DA LAVAGEM

A tecnologia inovou na linha do tempo. O deslocamento da visão pontual para a visão sistêmica é de extrema importância na nova comunicação entre ambientes (interno e externo) das organizações contemporâneas. A visão da lavanderia deve sair do específico (etapa da lavagem) para o geral (conforto e segurança sanitária da roupa). Nessa dimensão, outros fatores como tipo de fibras, sujidades, superfícies/substratos, cores, segurança ocupacional e sanitária, podem ser potencialmente mais importantes para a escolha do processo e sucesso da lavagem do que apenas os mencionados no circulo de Sinner.


A inovação tecnológica redimensionou todos os fatores da lavagem. Produtos químicos (ação química) estão sendo substituídos (indústria têxtil, Jeans e lavanderias industriais) por produtos biológicos. A ação mecânica foi reduzida nas lavadoras extratoras com divisórias e nos túneis de lavagem. A ação tempo é foco de controle da maioria das lavanderias. A temperatura elevada preocupa tanto em custo como em impacto ambiental.


AHF[1] mostra limitações do circulo de Sinner, por exemplo, em temperaturas mais altas não consegue limpar objetos com risco de encolhimento (camisolas, lã) e podem modificar a estrutura da mancha de sangue dificultando sua remoção da roupa. A Chemka[2], afirma que não se deve focar essencialmente na estrutura estática do circulo de Sinner. A Flex-Sales[3] afirma que a teoria de Sinner acontece quando se trata de eliminar gordura. A Electrolux[4] no seu manual de máquinas de lavar roupa inclui a atenção para o funcionamento do tambor (ação mecânica) e a utilização da água.


A limpeza de tanques[5] consome uma quantidade alta de recursos como tempo, produtos químicos, água, luz, mão de obra e tempo. A limpeza CIP[6] não utiliza a ação mecânica como o seu principal componente. Nesse processo os fatores químicos, tempo e temperatura são os mais utilizados.


Segundo Smuldier et. All (2007, 5) os componentes considerados importantes da lavagem são sujidades, substrato (fibras têxteis) e a água. Os diferentes tipos de sujidades podem sofrer interações com outras sujidades e em diferentes tipos de fibras. A relação entre os quatro fatores deverá ser exata mediante o tipo de processamento, sujidades, superfícies, tipos de tecidos, equipamentos etc. Em muitos casos, o tempo e temperatura podem afetar a ação química, assim como o tempo pode afetar a ação mecânica e a resistência dos tecidos. A configuração em acordo com os tipos de tecidos, sujidades, cores, fibras garante a eficiência da limpeza e a rentabilidade do processo.


2.3- INOVAÇÃO NA LAVAGEM – FATORES DE MEZZOMO

No Brasil, alguns estudiosos apresentam outros condicionantes que podem interferir no processo de lavagem e que vão além dos quatro fatores de Sinner. Segundo Padre Mezzomo[7] (1992, 179) os fatores que interferem na lavagem de roupa são:
Fios (origem e propriedade);
Tecidos (composição e forma de tecelagem);
Cores (corantes e o sistema de tingimento);
Água (qualidade na captação, uso e despejo);
Sujeira (natureza/composição);
Treinamento dos operadores[8];
Ação temperatura (definição de uso e dimensão do calor);
Ação tempo (duração das etapas de lavagem);
Ação química (seleção e dosagem dos produtos);
Ação Mecânica (características das máquinas).

De acordo com as definições dos fatores enunciados pelo Padre Mezzomo (1992, p. 213) é possível posicionar que o circulo de Sinner está contido dentro de um sistema de fatores que resultam na qualidade da lavagem. A lavagem da roupa, afirma Mezzomo, é uma ação que inclui os fatores físico, químico e mecânico.


Analisado os resultados da biotecnologia na lavanderia e complementando a afirmação do Padre Mezzomo é possível ainda incorporar o fator biológico[9] nos fatores físico, químico e mecânico, complementando os quatro elementos básicos da realização da lavagem em fatores físicos, químicos, mecânicos e biológicos.


Segundo Padre Mezzomo a importância dos agentes físicos é compreendido após o conhecimento da composição dos tecidos a serem lavados, da influencia da ação mecânica e da natureza da própria sujeira. Para obter uma boa lavagem convém examinar os seguintes assuntos:
Sujeira;
Tecidos;
Água;
Vapor:
Ação Mecânica;
Os sabões e detergentes.

Segundo Padre Mezzomo (1992, 286) as fibras podem reduzir custos do processo de lavagem. Fibras sintéticas tem menor aderência às sujidades do que as fibras naturais. Outros fatores como a capacitação profissional são importantes, pois o conhecimento operacional pode evitar danos nos tecidos, acidentes e desperdícios de materiais.


A lavanderia não pode ser focada em seu processo de lavagem de roupas. Existem procedimentos operacionais que podem contribuir para danificar a roupa (manuseio e uso de produtos inadequados) ou provocar manchas consideradas irremovíveis (reações como clorexidina e cloro) ou de difícil remoção (arraste) interferindo no processo de lavagem.


Ao comparar os fatores do circulo de Sinner com os do Padre Mezzomo é possível formatar o quadro a seguir:

Fatores de Sinner
Fatores de Padre Mezzomo
Ação química
Ação química
Ação mecânica
Ação mecânica
Ação tempo
Ação tempo
Ação temperatura
Ação temperatura

Fios (fibras têxteis)

Tecidos

Cores

Sujidades

Água

Treinamento
Quadro 2 – Relação entre fatores de Sinner e Padre Mezzomo

Ampliando o debate, Vieira e Cabral[10] afirmam que além da detergência, o que compromete o resultado final é a falta de conhecimento dos usuários e de alguns fornecedores. Não se pode definir um programa de higiene desconhecendo alguns fatores que influem na higienização. Os mencionados por Vieira e Cabral são:
Água: (qualidade e quantidade);
Método de limpeza;
Tipos de Sujidades (Substratos);
Métodos de controle: financeiro (custo) e microbiológico (eficiência);
Produtos químicos - ação química;
Equipamento – ação mecânica;
Procedimentos Operacionais Padronizados;
Produtos para higiene e limpeza: saneantes;
Segurança operacional;
Conceitos de higiene;
Monitoração: (auditoria e frequência para eficiência, eficácia e custos);
Capacitação profissional – Treinamentos de Recursos Humanos.

Para que o programa de higiene e limpeza seja realizado é necessário conhece-lo, definir e planejar os métodos, processos e produtos, avaliar os tipos de sujidades, substratos, água ser utilizada (diluição dos produtos, e enxágue) e ainda assim, o sistema não estará completo. É necessária uma clara definição sobre a segurança dos operadores e usuários. Os operadores quanto aos riscos eminentes dos produtos de higiene e limpeza, os usuários quanto à garantia da segurança sanitária.  Ampliando com os conceitos apontados por Vieira e Cabral é possível definir um novo painel de fatores de lavagem conforme mostra o quadro a seguir:

Fatores de Sinner
Fatores de Padre Mezzomo
Fatores de Vieira e Cabral
Ação química
Ação química
Ação química
Ação mecânica
Ação mecânica
Ação Mecânica
Ação tempo
Ação tempo
Método de limpeza, Conceitos e POP
Ação temperatura
Ação temperatura

Fios (fibras têxteis)
Substratos (Superfícies)

Tecidos (substratos)

Cores

Sujidades
Sujidades

Água
Água

Treinamento
Capacitação (Treinamentos)
Quadro 3 – Relação entre fatores de Sinner, Padre Mezzomo e Vieira e Cabral.

A pesquisa bibliográfica aponta para outros fatores que contribuem para o sucesso da lavagem de roupa além dos elaborados pelo Dr. Sinner.




2.4- INOVAÇÃO NA LAVAGEM: FATORES DE FARIAS - CÍRCULO SKILL

Farias (2006) afirma que com o passar dos anos verificou-se que outros fatores deviam ser considerados além dos de Sinner. Influências impactantes com as fibras têxteis, os efeitos ambientais dos produtos utilizados, a saúde e a segurança no trabalho, o custo de lavagem, reposição e durabilidade da roupa (maior vida útil dos tecidos), a conservação de energia, controle e uso sustentável dos recursos hídricos etc. Todos esses fatores tornam o processamento de roupas de alta complexidade, principalmente as roupas hospitalares.


Os fatores de Sinner podem ser controlados pela lavanderia, os externos (sujidades, tecidos e a qualidade da água), não podem ser controlados pela lavanderia. É uma distinção micro e macro ambiental. 


Ampliando os fatores anteriores com os conceitos apontados por Sinner, Padre Mezzomo, Vieira e Cabral é possível apresentar uma nova arquitetura gráfica para os fatores da lavagem conforme elaborado por Farias denominado como Fatores de Farias ou círculo Skill conforme mostra o quadro a seguir:

Fatores de lavagem
Sinner
Padre Mezzomo
Fatores de Vieira e Cabral
Farias
Ação química
Ação química
Ação química
Ação química
Ação mecânica
Ação mecânica
Ação Mecânica
Ação mecânica
Ação tempo
Ação tempo
Método de limpeza, Conceitos e POP
Ação tempo
Ação temperatura
Ação temperatura
Ação temperatura

Fios (fibras têxteis)
Substratos (Superfícies)
Fios (fibras têxteis)

Tecidos
Tecidos

Cores
Cores

Sujidades
Sujidades
Sujidades

Água
Água
Água

Treinamento
Capacitação (Treinamentos)
Treinamento



Segurança



Logística



Ética



Clientes



Fornecedores
Quadro 4 – Relação entre fatores de Sinner, Padre Mezzomo, Vieira e Cabral e Farias.

A proposta idealizada por Farias ou Circulo Skill é complementada pelos fatores Segurança, Logística, Ética, Clientes e Fornecedores.


A segurança envolve as legislações Trabalhista (NR 32), Ambiental (Código Ambiental e Água) e Sanitária (RDC Anvisa). A Logística aborda a relação movimentação (coleta, processo e entrega da roupa), a sazonalidade no ambiente da lavanderia (tempo ocioso e produtivo) e de fila (acúmulo de roupa para ser processada).


Ética é a prática dos valores da organização. É um fator fundamental nas relações pessoais com os stakeholders principalmente quando ocorre a terceirização dos serviços da lavanderia.


Farias (2006) compreende que os fatores internos ambientais não dimensionam as superfícies a serem limpas (pisos, objetos e utensílios naturais, orgânicos e metálicos), dos efeitos estéticos, da durabilidade do material (desgastes dos componentes químicos dos revestimentos), segurança dos usuários, riscos ambientais e a necessidade de treinamentos operacionais com visão para os resultados estéticos da limpeza e os custos da utilização dos produtos de limpeza.


O círculo Skill é uma interação cooperativa de fatores que, somado aos já compreendidos no círculo de Sinner, Padre Mezzomo e Vieira e Cabral e passam a representar as novas influências no processo de higiene e limpeza.


Com base nos novos fatores, pode-se, então, afirmar que o ciclo de lavagem é uma interação cooperativa que, além das influências químicas, mecânicas, tempo e temperatura, envolve ainda influências de fatores biológicos, equipamentos, recursos humanos, água, substratos (revestimentos, fibras têxteis), ambiente, meio ambiente, custo, benefício e classificação (tipo, forma, grau) de sujidades. Essa nova interação de processos chama-se de Círculo Skill[11]




3-   ANÁLISES E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

A pesquisa bibliográfica procurou identificar os pontos positivos e negativos ligados a teoria do círculo de Sinner e adotar comparações entre outros autores e estudiosos sobre os fatores que impactam no processo de lavagem de roupas. O questionário e as entrevistas buscaram traçar um paralelo nos argumentos do autor com as teorias da inovação, teoria dos sistemas e relação estratégica incluindo a visão micro e macro ambientais das organizações. Para tanto foi analisada a proposta comparativa a partir da atual Teoria Geral de Sistemas, baseada superficialmente nas idéias de Bertalanffy, Mario Bunge (1977, 1979) e Avanir Uyemov (1975). 


Os chamados parâmetros sistêmicos serão adotados para efetivar o necessário enlaçamento interdisciplinar, característico da relação entre uma teoria particular dos fatores mecanicistas de Sinner e os seus pressupostos. A partir deste enfoque, recorreremos a conceitos desenvolvidos em algumas ciências afins que apresentam pertinência e coerência com o conceito sistêmico.


A pesquisa bibliográfica procurou identificar os fatores relevantes para o processo de lavagem e formatar um quadro comparativo com os formulados pelo Dr. Herbert Sinner (círculo de Sinner) e comparados com os autores Mezzomo[1] (1992) Smuldier et. All[2] (2007), Vieira e Cabral[3] etc., que apresentaram outros fatores considerados como relevantes na lavagem de roupa.


No questionário, a proposta tem por objetivo identificar o nível de conhecimento, empírico e científico das empresas sobre os fatores de Sinner e quais os impactos do mesmo no processo de lavagem. O autor pretende com o questionário verificar se o conhecimento sobre os fatores é técnico ou empírico, aprofundado ou superficial, é utilizado ou não é utilizado como ferramenta para o processo de lavagem de roupa.


Na avaliação teórica, monstra que o conhecimento (questão 01) sobre os fatores de Sinner é amplo (100%), 8 afirmam que conhecem, 12 conhecem moderadamente e 5 conhecem plenamente, embora a resposta (questão 02) seguinte contrarie parcialmente a primeira e mostre que esse conhecimento (44%) é empírico e está abaixo da média com apenas 6 pessoas que afirmam que conhecem plenamente, 3 parcialmente e 02 conhecem. 14 conhecem pouco ou não conhecem quais os fatores do circulo de Sinner.


Na avaliação da prática (questão 3) do circulo de Sinner o índice cai (32%) reafirmando que o mesmo não é utilizado na prática pela maioria das lavanderias. Apenas 5 pessoas afirmam que aplicam plenamente, 2 parcialmente e 1 aplica, enquanto 18 não aplicam ou aplicam pouco.


A questão 4 avalia o impacto dos fatores externos na definição do circulo de Sinner. A contribuição dos fatores externos (macro ambientais) é relevante. 80% afirmam que contribui (5 pessoas), pode contribuir parcialmente (3 pessoas) e contribuir plenamente (12 pessoas). Esses resultados já demonstram que os fatores macro ambientais são relevantes para definição do processo (etapas) da lavagem de roupas.


A próxima etapa do questionário busca a avaliação direta dos pesquisados sobre os principais fatores impactantes na lavanderia para garantir seus resultados dos processos de lavagem. O autor sugere novos fatores e questiona qual ou quais poderiam ser incluídos numa nova arquitetura de fatores de lavagem. O pesquisado poderia votar em um ou mais itens de acordo com a sua visão de necessidade e não se obriga a votar em todos.


Os fatores mais comentados são Água: (25 votos / 100%), Tecidos: (22 votos / 88%), Sujidades: (21 votos / 84%), Treinamentos: (19 votos / 76%), Logística: (15 votos / 60%), Fornecedores (11 votos / 44%), Clientes: (8 / 32%), Cores (6 votos / 24%) e Nenhum fator (5 votos / 20%).


Na classificação geral os mais impactantes foram Água (25 votos / 100%), Tecidos (Cores: 25 votos / 100% e composição: 25 / 100%), Manchas não identificadas (25 votos / 100%), Treinamentos (25 votos / 100%), Sujidades (23 votos / 92%).


Os fatores como fornecedores de produtos químicos não qualificados (18 / 72%), Logística (17 votos / 68%), são fatores intermediários. A Ética, a Segurança no trabalho (12 votos / 48%) e manchas identificadas (11 votos / 44%) foi considerada como fatores menos impactantes.


As respostas mostram que, conforme Smulders[4], a Água, Tecidos, Sujidades são pontos fundamentais de interferências no processo de lavagem.


A partir desta identificação foi construído um quadro da relevância das respostas do grupo pesquisado em comparação aos fatores de Sinner conforme mostrado a seguir:


Sinner
Pesquisa
Ação química
Ação química
Ação mecânica
Ação mecânica
Ação tempo
Ação tempo
Ação temperatura
Ação temperatura

Água

Tecidos/Fibras/Cores

Sujidades

Treinamento

Logística

Fornecedores

Cliente
Quadro 5 – Relação entre fatores de Sinner e da pesquisa.



4-   CONSIDERAÇÕES FINAIS

“A lavanderia não pode mais ser considerada como uma evolução da lavagem de roupas a beira de um riacho”
Roberto Maia Farias, 2006.

A lavanderia é um sistema complexo que inevitavelmente sofre forte influencia de fatores internos e externos. Portanto deve ser avaliada com visão sistêmica cujas variações, micro e macro ambientais, podem interferir no seu planejamento e resultados. É parte integrante de um sistema maior definido como unidade de hospedagem (hoteleira ou hospitalar) que também sofre influência do meio interno e externo.


O eficiente processamento das roupas hospitalares depende de uma boa operacionalização do serviço, adequada área física, equipamentos, administração competente, treinamento de pessoal, definição dos tipos de fibras e tecidos, cores, sujidades e, principalmente da tecnologia envolvida.


Algumas sujidades que aparecem e desaparecem do ambiente, temporariamente ou definitivamente, alteram as etapas de lavagem e consequentemente o círculo de Sinner.


A logística da lavanderia abrange todo o ciclo da roupa, desde sua utilização nas diversas unidades/setores do hospital, separação e acondicionamento, coleta e transporte, até sua redistribuição e armazenamento após o devido processamento[5].


A lavagem de roupa é constituída de etapas denominadas enxagues iniciais e intermediários, umectação, pré-lavagem, lavagem, alvejamento, acidulação, amaciamento e engomagem. Na lavanderia hospitalar, por exemplo, esse ciclo de etapas é denominado “processo de lavagem”. Esse ciclo é um sistema.


Segundo Uhlmann[6] (2002, 19) o sistema é o conjunto de partes integrantes e interdependentes que, conjuntamente formam um todo unitário, denominado ambiente, com determinado objetivo e efetuam determinada função. Compõe-se de elementos inter-relacionados composto de pelos menos dois elementos e uma relação entre os mesmos. O ambiente é o conjunto de elementos que não fazem parte do sistema, mas podem produzir mudanças no estado do sistema.


A teoria de sistemas proposta biólogo Ludwig von Bertalanffy (1920) afirma que os sistemas são abertos e sofrem interações com o ambiente onde estão inseridos. Desta forma, a interação gera realimentações que podem ser positivas ou negativas, criando assim uma auto regulação regenerativa, que por sua vez cria novas propriedades que podem ser benéficas ou maléficas para o todo independente das partes.
                                  Figura 2 – Sistema de lavagem de roupa



Segundo Capra[1] (apud Uhlmann[2] 2002, 19) essa teoria foi definida como sendo “uma ciência geral de totalidade”. Uma tentativa de conceituar sistemas pode ser: “um sistema pode ser definido como um conjunto de elementos em inter-relação entre si e com o ambiente”.


Para Mario Bunge[3], ao elaborar a abordagem existencial dos sistemas sem considerar os aspectos teológicos, percebe os sistemas como sendo: Sistema é uma tripla ordenada: “a coisa” (o sistema), a “outra coisa” (o ambiente) é um “conjunto de relações entre a coisa e a outra coisa”.

Esta concepção elimina a possibilidade de um sistema existir sem “ambiente”, ou seja, algo não existe se não houver onde ‘ter’, ou que possa ‘conter’, enfim ‘relacionar’ a coisa.
Na lavagem de roupas é possível imaginar o sistema (macro dimensão) conforme mostra a figura a seguir:




Figura 3 – macro sistema da lavanderia

O meio externo da lavanderia extrapola a sua dimensão de controle e verificação pelos diferentes níveis de Input. Os pacientes (Input 1), dirigem-se aos hospitais (Input 2) com determinados tipos de enfermidades e que será atendido com diversos insumos (medicamentos, procedimentos etc.) gerando resíduos e sujidades (Input 3). O enxoval com diferentes tipos de resíduos é levado para lavanderia (Input 4) para ser lavado (Input 5).


Os resíduos, tecidos, insumos e sujidades impactam na lavagem de roupa. Citamos a Clorexidina[1] (Input hospital/paciente) que provocou impacto positivo como antisséptico, porém teve efeito negativo nas etapas e nos fatores do processo de lavar (input 5) como a troca do produto à base de cloro (etapa de alvejamento) para alvejantes peroxidados e a alteração da temperatura ambiente para temperatura elevada (80º).


Portanto a Clorexidina (fator externo da lavagem de roupa) provocou uma radical mudança do processo de lavagem nos fatores tempo, temperatura e ação química (fatores de Sinner) além dos custos e muitas peças de roupas perdida com a fixação da mancha[2].


Os fatores de limpeza sofrem variações de acordo com o tipo de serviço prestado, portanto é necessário desmistificar que os processos “aprendidos” sobre higiene e limpeza sejam eternamente padronizados e inflexíveis. Diariamente surgem novos materiais (substratos), sujidades, produtos e processos de higiene e limpeza e a insistência num ambiente estático e fechado pode determina a entropia desse sistema.


A linha de raciocínio dos autores está na relação de que os fatores (água, sujidades, tecidos, fibras têxteis, cores), apresentados como resultados da pesquisa impactam na definição dos fatores do círculo de Sinner que devem ser controlados e selecionados no processo de lavagem de roupas. Não é o círculo de Sinner que impacta no ambiente (macro), mas o ambiente que impacta no círculo de Sinner (micro ambiente).


Diante desses resultados ficou claro que a teoria proposta (círculo Skill) deve ser considerada atualizada e favorável na avaliação dos condicionantes externos que interferem e impactam nos fatores da lavagem de roupa do sistema de hospedagem.

[1]Fonte: Uma aula com Peter F. Drucker, Cohen, William A, 1937, Elsevier, 2008.
[1]http://pt.wikipedia.org/wiki/Inova%C3%A7%C3%A3o
[1] Prahalad e Hamel, Competindo pelo futuro (2005 28ª reimpressão)
[1] Uhlmann, Günter Wilhelm São Paulo 2002
[1] NR 32. Norma especifica ao sistema de saúde.
[1] Representação gráfica dos quatro fatores envolvidos na lavagem de roupa.
[1] Günter Wilhelm Uhlmann, São Paulo, 2002
[1] Pedaços o sabão em barra em água fervendo.  
[1] http://www.scienceinthebox.com/es_ES/main/index_es.html - acesso em 27/05/2012
[1] Kreisdiagrammes (gráfico de pizza). O gráfico é dividido em quatro setores que perfazem 100%.
[1] Nomeado Círculo de Sinner em homenagem ao Químico Herbert Sinner (*1900 Chemmitz / †1988 Hilden) ex-chefe de tecnologia de aplicação de detergente da Henkel na Alemanha.
[1] http://www.nieuwsblad.be/Article/Detail.aspx?articleid=G8F2G8F0B
[1] A Associação Holandesa de Fabricantes de sabão (http://www.nvz.nl) (Sinner) – postado em 20/10/04 e acessado em 20/05/2012. http://bernardblogt.wordpress.com/2010/04/08/Sinner-cirkel-diverse-opmerkingen/
[1] www.chemka.nl/nederlands/index.htm - acesso em 27/05/12
[1] www.flex-sales.nl – acesso em 27/05/12
[1] www.laundrysistems.electroluxusa.com – acesso em 27/05/12
[1] http://www.corrosionfluid.com/assets/pdf/Gamajet_Pharma_July_White_Paper_2.pdf
[1] Clean In Place – limpeza no lugar por recirculação em sistemas fechados..
[1] (1) Livro lavanderia Pe. Augusto A Mezzomo, 5ª edição SP CEDAS 1960 / Junho 1992.
[1] Identificação e classificação da roupa, carga de roupa na máquina, nível de água, número de etapas do processo de lavagem. Seleção do processo, número de enxagues.
[1] O fator biológico refere-se a aplicação do produtos enzimáticos como aditivos aos produtos químicos ou em substituição de partes desses no processo de lavagem.
[1] Médico Veterinário, higienista de alimentos, professor do curso de Agronegócios da FTC_SSA: e-mail: guilherme.ssa@ftc.br. Médico Veterinário, Gerente de desenvolvimento de mercado, Unilever Brasil Diversey Lever. Trabalho sobre higiene e limpeza de frigoríficos divulgado http://alimentoseguro.com.br/noticias228.asp acesso em 21/ago/2008.
[1] Sistematização gráfica que representa o novo conceito de lavagem de roupas e suas influências sobre o resultado, custo e o ambiente da roupa. Determina a logística do processamento de roupas, incluindo desde a seleção e aquisição do enxoval até o fluxo operacional nos meios de hospedagem.
[1] (1) Livro lavanderia Pe. Augusto A Mezzomo, 5ª edição SP CEDAS 1960 / Junho 1992.
[1] SMULDERS, E. RYBINSKI, W. et all. Laundry Detergents, Weinheim: Wiley-VCH: 2007.
[1] Vieira: Médico Veterinário, professor do curso de Agronegócios da FTC_SSA. Cabral: Médico Veterinário, Gerente de desenvolvimento de mercado, Unilever Brasil Diversey Lever. Trabalho sobre higiene e limpeza de frigoríficos. 21/ago/2008.
[1] Smuldier et. All (2007, 5), Laundry Detergents.
[1]Ministério da Saúde. Manual de Lavanderia Hospitalar. Brasília. 1986.
[1] Uhlmann, Günter Wilhelm São Paulo 2002
[1] CAPRA, Fritjof A Teia da Vida, 4ª ed. São Paulo: Cultrix, 1999
[1] Uhlmann, Günter Wilhelm São Paulo 2002
[1] Uhlmann, Günter Wilhelm São Paulo 2002
[1] Antisséptico químico, com ação antifúngica e bactericida. Em 1979, a Clorexidina foi considerada pelo World Health Organization (WHO, Organização das Nações Unidas - ONU) como substância essencial e passou a ser um produto de primeira escolha no hospital.
[1] Reação imediata da Clorexidina com alvejante clorado, com o aparecimento de uma mancha (corante) de cor variável do amarelo ao marron de acordo com o residual de clorexidina no tecido e da concentração de cloro na solução de lavagem.

2 comentários:

  1. Bom dia!

    Roberto,

    Gostei muito do seu material.
    Que bom que você deixou esta publicação por tanto tempo.
    Obrigado pela publicação!

    Atenciosamente,

    Roberto Marques

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  2. Bom dia!

    Roberto,

    Gostei muito do seu material.
    Que bom que você deixou esta publicação por tanto tempo.
    Obrigado pela publicação!

    Atenciosamente,

    Roberto Marques

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