quarta-feira, janeiro 25, 2012
Qualidade Higiênico-Sanitária da Roupa Hospitalar
Segundo Farias, a qualidade da roupa hospitalar pode ser definida como a condição higiênico-sanitária da mesma após o seu processamento de lavagem. As condições operacionais como áreas separadas por barreira física, produtos aprovados (registrados ou notificados) pela ANVISA, operadores com EPI-S (Equipamentos de Proteção Individual Sanitária), processos de lavagem de acordo com as melhores praticas, formulas de alto desempenho fortalecem essa condição sanitária.
A lavagem da roupa hospitalar pode ser considerada limpa (lavada) apenas por está isenta de sujidades aparentes?
É possível considerar essa limpeza como garantia higiênico-sanitária?
A lavagem da roupa hospitalar contraria as recomendações sanitárias de reduzido manuseio pelas características das sujidades (área suja) e do elevado nível de manipulação (dobragem, acabamento etc.) após lavagem.
Quanto aos procedimentos que devem ser aplicado na lavanderia hospitalar, o principal está na higienização das mãos dos operadores e ambientes (mesas, balanças, carros etc).
A garantia está na certificação higiênico-sanitária pela aplicação de análises microbiológicas do enxoval hospitalar. A periodicidade é proporcional a criticidade dos resultados, quanto maior o número de pontos ou nível de contaminação, maior deverá ser o controle e portanto a frequência das análises realizadas.
São dois os procedimentos que podem ser adotados:
1- Análises do enxoval (amostragem) após a lavagem.
Esse pode encontrar falhas pela ausência de parâmetros de comparação. A peça analisada pode não estar contaminada.
2- Análises de amostras previamente contaminadas.
Essa é a mais adequada pois o número e tipo de contaminantes é conhecido (amostras controladas e inoculadas antecipadamente) e poderá, após a lavagem ser comparado com o novo resultado.
O artigo a seguir foi publicado no livro Manual de Segurança na Higiene e Limpeza (FARIAS, 2011)
sexta-feira, janeiro 13, 2012
Centrifugação
A centrifugação é um processo de separação em que a força centrífuga relativa gerada pela rotação da amostra é usada para sedimentar sólidos em líquidos, líquidos imiscíveis de diferentes densidades, separando-os. É usada em diferentes aplicações laboratoriais, industriais e domésticas.
A centrifugação é uma das técnicas de pesquisas mais importantes e de ampla utilização na bioquímica, biologia celular, molecular e medicina moderna. As pesquisas e aplicações clínicas atuais se valem do isolamento de células, organelas subcelulares e macromocélulas, frequentemente em altas concentrações. As aplicações de centrifugação são muitas e podem incluir a sedimentação de células e vírus, separação de organelas subcelulares e isolamento de macromoléculas como o DNA, RNA, proteínas ou lipídios.
A centrífuga usa a força centrífuga (força g) para isolar partículas suspensas em seu meio, seja da forma em lotes ou fluxo contínuo. As aplicações de centrifugação são muitas e podem incluir a sedimentação de células e vírus, separação de organelas subcelulares, e isolamento de macromoléculas como o DNA, RNA, proteínas ou lipídios.
Aumento no efeito da gravidade: a centrífuga
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