Segundo a E. B. M., a água pura é um líquido inodoro, insípido, transparente e quase incolor, quando em pequenas espessuras, e verde-azulado em grandes massas. É considerada como “solvente universal” pela sua capacidade de dissolver vários tipos de sais minerais e entrar em equilíbrio químico com o tipo de solo existente até sua total saturação. Na Antiguidade, Aristóteles considerou a água como um dos quatro elementos básicos da vida (fogo, terra e ar são os outros três).
Segundo Dacach a água era tida como substância simples até o fim do século XVIII, quando foi obtida em laboratório pela combustão do Hidrogênio. Essa preparação foi realizada pela primeira vez por Henry Cavendish em (1781), e foi decomposta posteriormente (em 1800) por Nicholson e Carlile, por eletrólise.
Segundo a E.B.M. além de exercer grande importância sobre as atividades econômicas e domésticas, tem papel bioquímico fundamental, pois é o constituinte mais abundante dos organismos vivos. Na espécie humana, sua quantidade proporcional é de 90% nos embriões e cerca de 65 a 75% nos adultos.
Segundo Dacach, apesar de imutável no tempo, a água pode tornar-se totalmente imprópria para qualquer uso e aplicação, inclusive escassa para consumo humano. Deve-se, por essas fortes razões (vitais e ecológicas), cuidar arduamente da água.
O volume de água é imutável, se for considerado o conjunto hídrico existente (rios, lagos, oceanos, geleiras, bolsões, chuva, etc.). O volume de água varia apenas nos diversos estados em que existe: sólido, líquido e gasoso.
4.1 Origem da água
Segundo a AWWA, a água origina-se de três formas: superficiais, atmosféricas e subterrâneas.
4.1.1 Superficiais
• rios e riachos;
• lagos e lagoas;
• açudes;
• mares e oceanos.
As águas superficiais cobrem ¾ da superfície terrestre; por isso, a sua extrema importância em diversas atividades econômicas, como agricultura, pesca, industrial (como processo e/ou matéria-prima); na higiene e limpeza ou como meio de transporte, etc.
Segundo Dacach e AWWA, as águas superficiais são as que mais sofrem poluição por estarem totalmente expostas ao meio.
Tipos de poluição:
• química;
• física;
• biológica/bacteriológica;
• térmica.
Principais fatores da poluição:
• despejos industriais;
• material sólido (latas, copos, plásticos, etc.);
• esgotos domésticos, comerciais e industriais;
• laboratórios e hospitais;
• geradores de vapor e refrigeração.
As águas superficiais têm fundamental importância no ciclo hidrológico pelo volume existente na superfície da Terra, principalmente os oceanos.
4.1.2 Atmosféricas
• chuvas;
• neve;
• geada;
• granizo;
• nevoeiro;
• orvalho.
As águas atmosféricas fazem parte do ciclo hidrológico e tem forte influência econômica, pois tanto regulam atividades da pecuária e agricultura, como são responsáveis por grandes catástrofes, como enchentes, geadas e granizo. As águas atmosféricas também modificam o fluxo turístico de algumas regiões.
Segundo Dacach, as águas atmosféricas sofrem poluição por gases existentes na atmosfera e por estarem totalmente expostas ao meio. Quando próxima a cidades e de zonas industriais, essa poluição é mais acentuada.
Tipos de poluição:
• química;
• bacteriológica.
Principal fator da poluição:
• gases industriais.
As águas atmosféricas têm fundamental importância no ciclo hidrológico, precipitam-se em forma de chuvas, sendo a maior parte nos oceanos.
4.1.3 Subterrâneas
As águas subterrâneas complementam o ciclo hidrológico e têm forte influência econômica, assim como as superficiais e atmosféricas, especialmente em regiões onde não existe ou é deficiente o serviço de abastecimento de água, principalmente potável.
As águas subterrâneas são formadas essencialmente por:
• lençóis;
• bolsões subterrâneos.
As águas subterrâneas em algumas regiões regulam atividades como a pecuária e a agricultura, através de poços artesianos e cacimbões.
Segundo Dacach (1979), as águas subterrâneas sofrem poluição de acordo com a profundidade e a sua localização. Se estiverem próximas de cidades ou zonas industriais, desde que expostas ao meio.
Tipos de poluição:
• química;
• física;
• bacteriológica.
Principais fatores da poluição:
• solo;
• localização próxima a fossas ou esgotos domésticos e industriais;
• indústrias e atividades comerciais.
As águas subterrâneas variam na sua composição química, de acordo com o tipo de solo e contaminação existente.
4.2 Emprego da água
A água é considerada o mais importante recurso vital; todo ser vivo, animal ou vegetal, necessita de água para desenvolver-se. Conforme dito anteriormente, o ser humano não pode ficar privado de água por mais de quatro dias, uma vez que constitui, em média, 80% do corpo humano. Na atividade econômica, a água é utilizada para diversos fins como:
• abastecimento (doméstico e público);
• doméstico (bebida, culinária, asseio, lavagem de roupas, etc.);
• público (irrigação, fontes, chafarizes, etc.);
• comercial (escritórios, bares, restaurantes, colégios, etc.);
• industrial (processo, matéria-prima, remoção de resíduos, etc.);
• segurança (incêndio);
• higiene (limpeza de utensílios, ambientes, equipamentos, etc.);
• agropecuária (irrigação, limpeza de animais e estábulos, etc.);
• alimentação (água mineral, sorvetes, sucos, bebidas, etc.);
• geração de vapor (caldeiras, aquecedores e saunas);
• refrigeração (ar-condicionado e processo);
• geração de energia (hidroelétricas e termoelétricas);
• processo (refrigeração, vapor, lavagem, etc.);
• matéria-prima (bebidas e refrigerantes, gelo etc.);
• lazer (piscinas e parques aquáticos).
Segundo Dacach, o consumo de água cresce com o tempo, em função de fatores como: tamanho e característica da cidade, tipo e quantidade de indústrias, clima, crescimento populacional, hábitos de higiene e limpeza, crescimento industrial, conforto térmico, mudanças climáticas, hábitos de alimentação, qualidade, disponibilidade e custo da água.
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) estabelece o consumo per capita variando com a atividade. Embora esse consumo seja preestabelecido, outros fatores podem influir na demanda, como qualidade, disponibilidade, hábitos de higiene, sazonalidade (férias ou alta estação), clima, preço e principalmente controle do próprio serviço, como desperdícios e vazamentos. O consumo de água para fins industriais cresce dia a dia, embora algumas indústrias façam uso do processo de reciclagem (normatização legal e consciência ecologia), como forma de reduzir o impacto ambiental.
Esse consumo é variável por região, em função da tipologia econômica da mesma como, por exemplo:
• matéria-prima: gelo, águas minerais, refrigerantes e cervejas;
• processo: refinarias e siderúrgicas;
• segurança: incêndio;
• eliminação de resíduos: frigoríficos e matadouros;
• higiene pessoal: banheiros e banhos;
• utilidades: caldeiras e refrigeração;
• higiene e limpeza: lavanderias, cozinhas, banheiros e banhos.
Segundo Dacach, o consumo de água na indústria varia de acordo com a atividade produtiva.
4.2.1 Água para higiene, limpeza e lavanderia
A água é um dos fatores essenciais no processo de higiene, limpeza e lavagem de roupas, pois, de acordo com sua qualidade, pode interferir exageradamente (positiva ou negativamente) no resultado final da lavagem.
Segundo a AWWA, os principais componentes presentes na água, e que podem interferir no processo de lavagem, são:
• Ferro, Cobre, Manganês, Cálcio, Magnésio e Cloretos;
• alcalinidade parcial – bicarbonatos e acidez;
• lodo, algas, limo e bactérias;
• sólidos em suspensão.
Esses componentes provocam:
• amarelamento e acinzentamento dos tecidos;
• degradação dos alvejantes;
• incrustações em máquinas e tecidos;
• manchas nas superfícies (pisos, paredes, vidros, inox, etc.);
• endurecimento e degradação das fibras dos tecidos;
• consumo excessivo de produtos;
• corrosão aos equipamentos;
• roupas com odores desagradáveis.
Os índices máximos admissíveis para lavanderia são mais rigorosos do que os exigidos para cervejaria e potabilidade da água. Para lavar roupas, em algumas substâncias (impurezas), o índice aceitável é mais rigoroso do que para a potabilidade. Fica claro, portanto, que embora a água seja classificada como potável, pode não ser apropriada para lavanderias ou processos industriais.
4.3 Química da água
A água quimicamente pura é definida como um composto de Hidrogênio e Oxigênio na relação 2:1, ou seja, dois átomos de Hidrogênio e um de Oxigênio (H2O).
Segundo Dacach, a água tem características próprias; é a única substância que, nas condições de temperatura e pressão reinantes na superfície da Terra, passa pelos três estados físicos da matéria; o sólido (gelo), o líquido (água) e o gasoso (vapor de água). Como solvente universal, está sempre em equilíbrio com o meio, absorvendo gases e sais minerais, de acordo com o caminho percorrido. O poder de dissolução da água é tanto maior quanto mais forem elevadas a temperatura e pressão; isso explica a alta taxa de mineralização das águas termais.
Segundo Dacach, na natureza, a água é isenta de substâncias dissolvidas quando se encontra no estado gasoso. Mesmo nas altas camadas atmosféricas, onde existe em pequenas partículas (líquida), contém dissolvidos gases como Nitrogênio, Oxigênio, Anidrido Carbônico, etc., e em suspensão, partículas microscópicas de poeiras. Quando cai em forma de chuva, vai absorvendo gases de acordo com a região. Aumenta a concentração de impurezas quando em contato com o solo. Ao evaporar-se, liberta-se da maioria das impurezas. Esse fenômeno é chamado ciclo hidrológico.
Segundo Dacach, as principais substâncias que se encontram na água e que podem determinar a qualidade e classificação quanto ao uso são:
• Cobre, Ferro, Manganês, Zinco, Chumbo, Cromo, Prata, Cádmio;
• Magnésio, Cálcio, Cloretos, Sulfatos, Sílica;
• Cloro, Boro, Bário, Fluoretos, Arsênio, Selênio, Cianetos;
• compostos fenólicos, gás Sulfídrico, Nitratos, Nitritos.
Segundo Mason esses contaminantes são definidos como impurezas da água e estão presentes na forma de Gases, Carbonatos, Bicarbonatos, Sulfatos, Cloretos, Nitratos, Óxidos, Ácidos e Hidróxidos, que formam a Dureza, a Salinidade e o grau bacteriológico da água. Industrialmente, essas impurezas são classificadas como:
GASES
• Gás Carbônico; Nitrogênio; Oxigênio;
• Metano; Gás Sulfídrico.
ACIDEZ
• Gás Carbônico; Gás Sulfídrico;
• Ácido Sulfúrico; Ácido Clorídrico.
ALCALINIDADE
• Carbonato de Cálcio; Carbonato de Sódio; Carbonato de Magnésio;
• Hidróxido de Sódio; Hidróxido de Potássio;
• Silicatos de Sódio; Fosfatos de Sódio.
DUREZA
• Fosfatos de Sódio;
• Carbonato de Cálcio; Carbonato de Magnésio;
• Sulfato de Cálcio; Sulfato de Magnésio;
• Cloreto de Cálcio; Cloreto de Magnésio;
• Nitrato de Cálcio; Nitrato de Magnésio;
• Óxido de Ferro;
• Sílica.
A dureza é um dos mais problemáticos contaminantes para a atividade industrial, pois interfere em diversas atividades, como lavagem de roupas, higiene e limpeza; em processos têxteis, industriais de bebida, utilidades (vapor, refrigeração) e em processos siderúrgicos. Outros dois contaminantes, considerados graves para o processo industrial, e fins potáveis, são a salinidade e a bacteriologia. A salinidade no processo industrial é um dos responsáveis pelo processo de corrosão nos equipamentos. Para fins potáveis, a salinidade é responsável pelo sabor salobre da água.
SALINIDADE
• Cloreto de Sódio; Cloreto de Cálcio; Cloreto de Magnésio;
• Sulfato de Sódio; Sulfato de Magnésio.
A contaminação bacteriológica no processo industrial também interfere no processo de corrosão dos equipamentos. Para fins potáveis, a contaminação bacteriológica tem efeito devastador ao ser humano, provocando diversos tipos de doenças gastrointestinais, conhecida como transmissão hídrica.
BACTERIOLÓGICA
• transmissíveis;
• orgânicas.
Todas essas impurezas serão conhecidas numa amostra de água, após serem analisadas em laboratórios por métodos denominados análises físicoquímicas e análises bacteriológicas.
Outra principal característica da água, apesar de não determinar a pureza, é o pH que define a concentração de Íons Hidrogênio, numa solução e é medido por equipamentos denominados pHmetro (peagâmetro) ou fitas indicadoras, sendo reconhecido numa escala de 0 a 14. O pH indica apenas se uma água é ácida, neutra ou básica, não indica pureza nem potabilidade.
A identificação do pH nas soluções de lavagem determina o resultado final da lavagem, por exemplo:
Soluções básicas:
• provocam escurecimento/amarelamento dos tecidos;
• provocam irritações na pele: alergias
• provocam manchas e destroem metais macios.
Soluções ácidas
• provocam fragilidade nos tecidos;
• danificam o aço inoxidável;
• corroem o vidro.
Segundo Dantas, os materiais metálicos em contato com a água tendem a sofrer corrosão, que vai depender principalmente das impurezas presentes. Entre elas devem ser citadas: os sais dissolvidos, os gases dissolvidos, os sólidos em suspensão e crescimento biológico. A corrosão tem sua intensidade agravada em função ainda da temperatura, dos produtos químicos, da formação de pilhas galvânicas, dos esforços mecânicos e da erosão. Todas essas variáveis também condicionam e aceleram a corrosão.
4.4 Ciclo hidrológico
Segundo a literatura existente, a água, em virtude de sua grande mobilidade e da facilidade com que muda de estado nas condições normais de temperatura e pressão, passa de uma fonte para outra formando o ciclo hidrológico, que é o movimento perene da água, resultante dos fenômenos de evaporação, condensação, precipitação, escoamento superficial, infiltração e percolação.
Os fenômenos ocorrem pela ação dos raios solares, que evaporam as águas superficiais da superfície líquida, em forma de vapor, que se eleva na atmosfera para constituir as nuvens. Quando o ar fica saturado de umidade e decresce a temperatura, a água condensa para formar a chuva, que em grande parte se precipita no mar.
Embora grande parte das precipitações atmosféricas produza chuva, a condensação do vapor de água também pode formar neve, geada, granizo e orvalho. As chuvas que caem na terra escoam para alimentar rios, riachos, lagos, lagoas, ou infiltram-se para abastecer os lençóis e bolsões subterrâneos. Na superfície, a água desloca-se pela ação da gravidade. Nos lençóis subterrâneos esse deslocamento é chamado percolação. Condições hidrológicas, ligadas à queda pluviométrica ao escoamento superficial e à percolação, são fatores importantes na melhoria e na purificação da água. Vários desses fatores afetam não somente a quantidade como também a qualidade.
4.5 Poluição
O homem gera, paralelamente ao meio, um ciclo artificial na água, interferindo por vezes no ciclo hidrológico, captando água de várias origens para diversos usos: domésticos, industriais e a processos, gerando águas usadas, devolvendo-as ao meio ambiente, algumas após tratamento, outras, geralmente poluídas.
A poluição pode ser:
• física;
• química;
• bacteriológica.
Todas provocam grandes catástrofes, variando com o tipo e grau de
contaminação. A poluição física tem no homem seu principal responsável, pois é provocada por despejos de lixo ou materiais, como latas, garrafas, plásticos ou outros objetos. A poluição química pode ser natural ou artificial, em razão dos caminhos percorridos ou da localização da água. A natural ocorre em razão dos caminhos da água e, de acordo com o tipo, poderá ser ou não classificada como própria para consumo (potável) e uso industrial.
A artificial ocorre em função dos despejos industriais jogados em uma fonte, como óleos, graxas, ácidos, hidróxidos, metais pesados, etc. A poluição artificial é extremamente agressiva ao meio ambiente, pois pode provocar desequilíbrio às vezes irreversível à natureza.
A poluição bacteriológica é com certeza a mais perigosa, pois, de acordo com o tipo, pode ser fatal ao ser humano. Contaminações bacteriológicas normalmente são causadas por excrementos humanos e de animais, por ligações dos esgotos ou pelo uso inadequado dos reservatórios de água.
Segundo Dacach, dentre os organismos comumente encontrados no trato intestinal dos homens e animais, que são considerados como índice de poluição, relacionam-se as bactérias Gram-Positivas e Gram-Negativas. Essas bactérias podem ser consideradas patogênicas e não patogênicas. As consideradas não patogênicas são as do gênero:
• Clostridium;
• Streptococcus;
• Escherichia;
• Aerobacter;
• Proteus.
As consideradas patogênicas são as do gênero:
• Salmonella;
• Shigella.
Todas causam doenças no ser humano e, em determinados casos, a morte.
As doenças provocadas são:
• distúrbios intestinais;
• febre paratifoide A e febre paratifoide B;
• desinteria bacilar;
• cólera, etc.
Dentre as formas utilizadas para prevenir as doenças provocadas por transmissão hídrica está o tratamento bacteriológico com cloro, para águas potáveis, com bactericidas específicos para águas industriais. Na indisponibilidade de tratamento potável, “ferver” a água ainda é o mais recomendado.
A poluição pode ser ainda por agentes:
• solúveis;
• insolúveis.
Pode ser por agentes:
• naturais;
• artificiais.
A poluição natural ocorre sem a interferência humana, e é decorrente da “viagem da água” no meio ambiente. A poluição humana pode ser provocada por excrementos (fezes, urina, sangue), despejos, gases, lixo, fumaça, produtos químicos, sabões, detergentes, etc. A poluição por fezes é a mais grave, pois é responsável pela propagação de doenças, é a chamada transmissão hídrica.
4.6 Classificação
A água pode ser classificada de acordo com sua origem e seu estado, sendo que as denominações variam com o grau de pureza, o tipo ou contaminações. Essas formas de classificação variam ainda pela forma de utilização, se comerciais, industriais ou para processos.
Segundo Dacach (1979), a água é classificada pelo componente de maior presença, ou pelo que provoca maior interferência no processo a ser utilizado.
A mesma água pode ser rica em diversos componentes ou interferentes, porém será sempre “classificada” com a denominação que apresentar maiores riscos ou benefícios à saúde. Águas com dureza elevada podem ser classificadas como água dura, porém se forem infectadas, deverão ser nomeadas águas infectadas.
A água pode ser classificada como ácida, alcalina, bruta, colorida, contaminada, destilada, doce ou macia, dura, infectada, límpida, meteórica, mineral, mineromedicinal, pesada, poluída, potável, pura, radioativa, salobra, salgada ou salina, sólida, superficial, subterrânea, telúrica, termal (meso, hiper, proto), tratada e turva.
4.7 Tratamento da água
O tratamento da água deverá ser realizado sempre que sua qualidade ou parâmetro possa interferir no uso e na aplicação a que se destina. A recomendação do tipo de tratamento varia de acordo com a necessidade de aplicação da água.
Segundo AWWA, Germain e outros; Dacach, Walter e Dantas, os principais tratamentos para adequação do uso da água passam pelos seguintes processos:
• aeração;
• decantação;
• filtração;
• desinfecção;
• cloração;
• neutralização;
• acidulação;
• desferrização;
• abrandamento;
• desmineralização;
• osmose reversa.
De acordo com a qualidade da água e a necessidade da pureza da mesma, esses tratamentos podem estar ou não associados. A água pode ser tratada para corrigir, adicionar ou eliminar algumas substâncias ou características benéficas ou prejudiciais ao processo. Tratar uma água requer tecnologia; portanto, deve-se somente consultar empresas especializadas, pois um projeto mal definido pode significar desperdício de tempo e principalmente dinheiro.
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