Monografia de Especialização em Engenharia de Segurança
Faculdade Leão Sampaio / Fortaleza - Ceará
Eng. Químico Wilton Lopes Cruz
Nos atuais serviços de saúde, os bons cuidados ao paciente e os melhores resultados são vistos como “produtos” das ações e interações de todas as pessoas envolvidas nesses serviços. A performance é assim o reflexo de uma grande variedade de sistemas e subsistemas que congregam as funções essenciais do dia-a-dia (MEZOMO, 1995).
Nos serviços de saúde, o hospital é um subsistema que engloba vários sistemas e subsistemas contínuos, tais como o administrativo, laboratório, centro-cirúrgico, lavanderia, refeitório, manutenção, transporte, resíduos e produtos químicos, além de outros. A variação depende da complexidade e da especialidade predominante do hospital. Todos estes setores são autônomos, porém interdependentes e transversais.
Devem interagir e cooperar entre si a fim de atender bem o seu cliente (outrora denominado de paciente), o que necessita de seus serviços. Dentre os setores de apoio do sistema hospitalar, o de processamento de roupas ou a lavanderia, embora ainda não focada como um dos principais fatores do controle de infecção, compõe um destes sistemas, prestando serviços de apoio ao atendimento dos pacientes, responsabilizandose pelo processamento e distribuição da roupa em perfeitas condições de higiene e conservação, na quantidade adequada a cada unidade do hospital (GOODWIN, 1994).
A lavagem de roupas não deverá ser focada exclusivamente como uma simples operação de remoção de sujidades, mas principalmente pelo efeito da segurança (redução da infecção) e do conforto (roupas limpas e aptas ao uso), aos clientes, corpo clínico e ao próprio sistema de saúde (FARIAS, 2006).
A lavagem de roupas não poderá mais ser considerada apenas como uma evolução da lavanderia à beira de um riacho (FARIAS, 2006).