Prof. Roberto Maia Farias
A limpeza até bem pouco tempo
era um processo de elevado esforço humano (ação mecânica), ou seja, muita gente
esfregando demasiadamente o ambiente ou utensílios, independente das misturas
de produtos (ação química), das condições de uso (ação tempo e temperatura),
dos tipos de sujidades e da segurança (pessoal, operacional e ambiental).
O ambiente a ser limpo (piso,
parede, roupas etc.) e o tipo de composição material (cerâmica, mármore,
azulejos, madeiras tecidos etc.) tinha baixa importância no processo de
limpeza. O fundamental era somente “arrancar” (eliminar) a sujeira. O sistema
era conduzido (gerenciado/operado) por pessoas, na maioria das vezes,
desconhecedoras ou com baixo índice de instrução ao processo de limpeza, dos
riscos dos produtos, das sujidades e das conseqüências sanitárias aos seres
humanos pelos resultados dessa operação.
O princípio geral da
qualificação da ação dos produtos era o poder de espumar, quanto mais espumava
melhor a performance do produto. A operação de higiene e limpeza, embora
evoluída, cientificamente, ao longo dos anos, não ultrapassou todos os limites
regionais e sociais ou o faz de forma lenta e regional, pois ainda encontramos
em algumas cidades ou classes sociais, um baixo conceito e prática sobre os
procedimentos e benefícios da higiene.