A dosagem dos produtos de higiene e limpeza é uma formatação que determina qual a quantidade necessária (em volume ou massa) de um produto (soluto) num solvente (água), para que a ação proposta (higiene e limpeza) pelo mesmo seja alcançada. Essa recomendação deve estar claramente definida em sua literatura técnica (rótulos, fichas comerciais e de aplicabilidade).
quarta-feira, fevereiro 22, 2012
quarta-feira, fevereiro 15, 2012
Lógica da Higiene e Limpeza
Manual de Segurança para Higiene e Limpeza
Prof. Roberto Maia Farias
A limpeza até bem pouco tempo
era um processo de elevado esforço humano (ação mecânica), ou seja, muita gente
esfregando demasiadamente o ambiente ou utensílios, independente das misturas
de produtos (ação química), das condições de uso (ação tempo e temperatura),
dos tipos de sujidades e da segurança (pessoal, operacional e ambiental).
O ambiente a ser limpo (piso,
parede, roupas etc.) e o tipo de composição material (cerâmica, mármore,
azulejos, madeiras tecidos etc.) tinha baixa importância no processo de
limpeza. O fundamental era somente “arrancar” (eliminar) a sujeira. O sistema
era conduzido (gerenciado/operado) por pessoas, na maioria das vezes,
desconhecedoras ou com baixo índice de instrução ao processo de limpeza, dos
riscos dos produtos, das sujidades e das conseqüências sanitárias aos seres
humanos pelos resultados dessa operação.
O princípio geral da
qualificação da ação dos produtos era o poder de espumar, quanto mais espumava
melhor a performance do produto. A operação de higiene e limpeza, embora
evoluída, cientificamente, ao longo dos anos, não ultrapassou todos os limites
regionais e sociais ou o faz de forma lenta e regional, pois ainda encontramos
em algumas cidades ou classes sociais, um baixo conceito e prática sobre os
procedimentos e benefícios da higiene.
Higiene das mãos
Manual de Segurança na Higiene e Limpeza
Prof. Roberto Maia Farias
Manual de Segurança na Higiene e Limpeza, 2011.
Higiene das mãos é a medida sanitária de
proteção simples individual e coletiva utilizada pelos colaboradores para
prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. O termo
“lavagem das mãos” foi substituído recentemente por “higienização das mãos”
devido à maior abrangência deste procedimento.
O termo engloba a:
Hgienização
simples;
Higienização
anti-séptica;
Fricção
anti-séptica e;
Anti-sepsia
cirúrgica das mãos.
POR QUE HIGIENIZAR AS MÃOS?
As mãos constituem a
principal via de transmissão de microrganismos durante a assistência prestada
aos pacientes, pois a pele é um possível reservatório de diversos
microrganismos, que podem se transferir de uma superfície para outra, por meio
de contato direto (pele com pele), ou indireto, através do contato com objetos
e superfícies contaminados.
sábado, fevereiro 11, 2012
POP e Manual de Boas Práticas
Ana Márcia Bezerra
Engenheira de Alimentos
Inspetora da Vigilância Sanitária
11 Por definição, é o documento que descreve as operações realizadas pelo estabelecimento, incluindo, no mínimo, os requisitos higiênico-sanitários e o controle e a garantia da qualidade dos produtos fabricados.
O Manual de Boas Práticas e Procedimentos Operacionais Padronizados são documentos nos quais estão descritas as atividades e os procedimentos que as empresas que produzem, manipulam, transportam, armazenam e/ou comercializam produtos saneantes, medicamentos, alimentos, cosméticos adotam para garantir que os produtos produzidos tenham segurança e qualidade sanitária para seus consumidores e para atender à legislação sanitária em vigor.
Condições de Segurança do Trabalho em Lavanderia
Monografia de Especialização em Engenharia de Segurança
Faculdade Leão Sampaio / Fortaleza - Ceará
Eng. Químico Wilton Lopes Cruz
Nos atuais serviços de saúde, os bons cuidados ao paciente e os melhores resultados são vistos como “produtos” das ações e interações de todas as pessoas envolvidas nesses serviços. A performance é assim o reflexo de uma grande variedade de sistemas e subsistemas que congregam as funções essenciais do dia-a-dia (MEZOMO, 1995).
Nos serviços de saúde, o hospital é um subsistema que engloba vários sistemas e subsistemas contínuos, tais como o administrativo, laboratório, centro-cirúrgico, lavanderia, refeitório, manutenção, transporte, resíduos e produtos químicos, além de outros. A variação depende da complexidade e da especialidade predominante do hospital. Todos estes setores são autônomos, porém interdependentes e transversais.
Devem interagir e cooperar entre si a fim de atender bem o seu cliente (outrora denominado de paciente), o que necessita de seus serviços. Dentre os setores de apoio do sistema hospitalar, o de processamento de roupas ou a lavanderia, embora ainda não focada como um dos principais fatores do controle de infecção, compõe um destes sistemas, prestando serviços de apoio ao atendimento dos pacientes, responsabilizandose pelo processamento e distribuição da roupa em perfeitas condições de higiene e conservação, na quantidade adequada a cada unidade do hospital (GOODWIN, 1994).
A lavagem de roupas não deverá ser focada exclusivamente como uma simples operação de remoção de sujidades, mas principalmente pelo efeito da segurança (redução da infecção) e do conforto (roupas limpas e aptas ao uso), aos clientes, corpo clínico e ao próprio sistema de saúde (FARIAS, 2006).
A lavagem de roupas não poderá mais ser considerada apenas como uma evolução da lavanderia à beira de um riacho (FARIAS, 2006).
quinta-feira, fevereiro 02, 2012
Lavanderia Hospitalar RDC n. 6 30/01/2012
LAVANDERIA HOSPITALAR - IMPORTANTE
RESOLUÇÃO - RDC N° 6, DE 30 DE JANEIRO DE
2012
Dispõe sobre as Boas Práticas de
Funcionamento para as Unidades de Processamento de Roupas de Serviços de Saúde
e dá outras providências.
A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o inciso IV do art.
11 do Regulamento aprovado pelo Decreto nº 3.029, de 16 de abril de 1999, e
tendo em vista o disposto no inciso II e nos §§ 1º e 3º do art. 54 do Regimento
Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria nº 354 da Anvisa, de 11 de
agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, em reunião
realizada em 04 de janeiro de 2012, adota a seguinte Resolução da Diretoria
Colegiada e eu, Diretora-Presidente Substituta, determino a sua publicação:
Art. 1º Fica aprovada a Resolução que
estabelece as Boas Práticas de Funcionamento para as Unidades de Processamento
de Roupas de Serviços de Saúde.
quarta-feira, janeiro 25, 2012
Qualidade Higiênico-Sanitária da Roupa Hospitalar
Segundo Farias, a qualidade da roupa hospitalar pode ser definida como a condição higiênico-sanitária da mesma após o seu processamento de lavagem. As condições operacionais como áreas separadas por barreira física, produtos aprovados (registrados ou notificados) pela ANVISA, operadores com EPI-S (Equipamentos de Proteção Individual Sanitária), processos de lavagem de acordo com as melhores praticas, formulas de alto desempenho fortalecem essa condição sanitária.
A lavagem da roupa hospitalar pode ser considerada limpa (lavada) apenas por está isenta de sujidades aparentes?
É possível considerar essa limpeza como garantia higiênico-sanitária?
A lavagem da roupa hospitalar contraria as recomendações sanitárias de reduzido manuseio pelas características das sujidades (área suja) e do elevado nível de manipulação (dobragem, acabamento etc.) após lavagem.
Quanto aos procedimentos que devem ser aplicado na lavanderia hospitalar, o principal está na higienização das mãos dos operadores e ambientes (mesas, balanças, carros etc).
A garantia está na certificação higiênico-sanitária pela aplicação de análises microbiológicas do enxoval hospitalar. A periodicidade é proporcional a criticidade dos resultados, quanto maior o número de pontos ou nível de contaminação, maior deverá ser o controle e portanto a frequência das análises realizadas.
São dois os procedimentos que podem ser adotados:
1- Análises do enxoval (amostragem) após a lavagem.
Esse pode encontrar falhas pela ausência de parâmetros de comparação. A peça analisada pode não estar contaminada.
2- Análises de amostras previamente contaminadas.
Essa é a mais adequada pois o número e tipo de contaminantes é conhecido (amostras controladas e inoculadas antecipadamente) e poderá, após a lavagem ser comparado com o novo resultado.
O artigo a seguir foi publicado no livro Manual de Segurança na Higiene e Limpeza (FARIAS, 2011)
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