segunda-feira, dezembro 16, 2013

Fibras Têxteis - tecnologia e qualidade

8. FIBRAS TÊXTEIS – TECNOLOGIA E QUALIDADE



Roberto Maia Farias
Maria Adelina Pereira[1]

A fibra têxtil é um dos elementos fundamentais no processo de lavagem de roupas pois é nela que são baseados todos os desenvolvimentos de máquinas, produtos e processos da lavagem. Para a química o elemento fundamental é o átomo e na área têxtil temos a fibra. Define-se esse elemento como um corpo de matéria de alto comprimento em relação ao seu diâmetro ou espessura ou largura.
Segundo a ABNT as fibras classificam-se segundo sua origem, sendo as duas principais divisões : Fibras Naturais e Fibras Manufaturadas(químicas) . As fibras naturais dividem-se segundo o reino de origem: vegetal, animal e mineral. As fibras manufaturadas dividem-se em fibras artificiais e fibras sintéticas. As fibras artificiais se originam que substancias da natureza que são formatadas na forma de fibras e as fibras sintéticas utilizam substancias simples que são sintetizadas e posteriormente as substancias sintetizadas são transformadas em fibras.

                 8.1 Origem  das fibras



As fibras manufaturadas (químicas) podem ser:

ORIGEM QUÍMICA
n Artificiais:
Viscose, Acetato, Algínicas, Viscose de Bambu, Caseína, Lyocel, Modal, etc..
n Sintéticas:
Acrílicas: (Crylor, Orlon),  Polyester: (Tergal, Terylene); Clorofibras (PVC); Poliamidas: (Nylon, Amni, Suplex ).

As fibras naturais podem ser:

ORIGEM VEGETAL
n Fibras de semente: Algodão, paina (Kapok); coco
n Fibras de caule ou haste: Linho, cânhamo, juta;
n Fibras de folha: Ráfia, sisal, pita, caroá

ORIGEM ANIMAL
n Ovelha: Lã
n Outros animais( cabra, lhama, camelo): pelos  diversos
n Secreção de proteína: Seda; aranha

ORIGEM MINERAL
n Amianto;

As fibras têxteis são, depois de produzidas, transformadas em fios, e posteriormente em tecidos. As fibras podem apresentar algumas características básicas que, dependendo, podem ser benéficas ou não a um determinado tipo de produto a ser aplicado.
Segundo o manual a SANTISTA TÊXTIL[2] (s.d.) CLARAX[3] (s.d.), entres as características das fibras pode-se enunciar alguns pontos comuns como: grande comprimento em relação ao diâmetro, espessura, maturidade, resistência à tração, elasticidade e flexibilidade, resistência à intempérie, porosidade, absorção à umidade, coloração, maciez, brilho, coesão, resistência às torções e flexões alternadas.

                  8.2 Identificação Das Fibras


Segundo Castelli (2001, p. 244), as fibras podem ser identificadas por diversas maneiras: aspecto (microscopia), combustão e análise laboratorial (solubilidade em reagente químicos).

      8.2.1 Aspectos

Com relação aos aspectos, as fibras podem ser identificadas facilmente pelo tato em função das características próprias de cada uma, porém os novos e diversos processos aplicados na indústria podem, por vezes, dificultar a sua definição, e somente por análise em laboratório poderão ser identificadas.
Na lavanderia, esse trabalho é minimizado, pois os tecidos já estão identificados, facilitando assim o trabalho de identificação das fibras.
Segundo o manual CLARAX[4] (s.d.), as principais características passam por:

n Algodão: Tecelagem regular com grande absorção de umidade;
n Linho: Apresenta “nós” (flames) em alguns pontos;
n Lã: Suavidade, elasticidade e flexibilidade, porém facilidade para feltrar na lavagem;
n Seda: Tecido de grande resistência, finura e brilho similar à pérola;
n Viscose: Aspecto brilhante, grande absorção de umidade;
n Acetato: Parecido com a seda mas menos resistente que a seda;
n Poliamidas: fibra sintética que absorve mais umidade;
n Poliéster: Sedoso, possui grande resistência mecânica e química, alto brilho que é ótimo pra bordados.

                  8.2.2 Combustão

Os ensaios feitos para a identificação da fibra podem ser realizados por uma fibra ou fio do tecido. Esses testes facilitam a identificação das fibras. É claro que esse procedimento não deverá ser realizado na lavanderia, pois o enxoval já vem da fábrica identificado.
Segundo a SANTISTA TEXTIL[5] (s.d.) e o manual CLARAX[6] (s.d.), as fibras apresentam algumas características básicas especiais que permitem a rápida identificação, porém, algumas fibras podem apresentar resultados semelhantes, como a viscose e modal, que têm  combustão semelhante ao algodão.
É fundamental perceber essas características antes de definir qualquer tipo de tratamento ou lavagem, pois alguns produtos químicos podem ser danosos a determinados tipos de fibras.
A tabela a seguir mostra as principais características das fibras ao aproximar-se da chama. Essa forma de identificação não deve ser realizada fora dos laboratórios têxteis, requer técnicas de segurança e conhecimento. O risco é grave para ser praticado de forma amadora e por curiosidade.

           Quadro 1 – comportamento ao aproximar-se das chamas
Fibras
Comportamento
Amianto, Celulósicas (naturais ou regeneradas), Metálicas e Fibra de vidro.
Não fundem
Acetatos, Acrílicas, Borracha, Elastanas, Modacrílicas, Multipolímeros, Poli (cloreto de Vinila) e Poli (cloreto de Vinilideno), Poliuretanos, Triacetatos.
Fundem
Poliamidas, Poliéster e Poliolefinas.
Retraem e fundem
Fibras de flúor e Protéicas
Retraem e queimam devagar
          Fonte: Santista Têxtil. Noções básicas de tecnologia e lavagem têxtil.
           

Segundo a SANTISTA TÊXTIL[7] e o manual CLARAX[8], as fibras, quanto à combustão, reagem e apresentam as seguintes características:

n Algodão: inflamam facilmente, praticamente não deixam resíduos;
n Linho: idem algodão;
n Lã: queima com dificuldade, deixa resíduos carboníferos com forte odor de cabelo queimado;
n Seda: queima lentamente, deixa cinzas carboníferas com cheiro de pelo queimado;
n Acetato: fundem e exalam odor de vinagre;
n Poliamidas: retraem e fundem e exalam odor de salsa verde;
n Poliéster: retraem e fundem e exalam odor de leite queimado.
       
                 8.3 Fios: Características Básicas


De acordo com o manual CLARAX[9] (s.d.), o fio é constituído por um conjunto de fibras em paralelo e que se mantém unidas após torção. A torção poderá ser em forma de “S” ou “Z”

Segundo a SANTISTA TÊXTIL[10] (s.d.), os fios classificam-se como:

n Fio fiado: fio de fibras descontínuas - cardado ou penteado (convencionais);
n Fio open end: processo mais curto que o convencional;
n Fio cru: fio que não recebe nenhum tratamento de beneficiamento, tal como alvejamento, tingimento, etc.;
n Fio tinto: fio que recebeu tingimento;
n Fio singelo: fio de um só cabo, sem retorção;
n Fio misto: fio formado de duas ou mais matérias primas diferentes;
n Fio retorcido: fio formado pela torção de dois ou mais fios singelos, sendo assim oferecem mais resistência que os fios singelos;
n Fio filamento: fio contínuo obtido pelo processo químico.

Esses tipos de fios oferecem ao tecido diferentes diferentes características de aspecto e de durabilidade, isto é, influem nos tipos de tratamentos que podem ser aplicados em lavanderia


8.4 Tecidos: Características Básicas


Segundo a SANTISTA TEXTIL[11] (s.d.), todo tecido de tear plano se compõe de, no mínimo, dois grupos de fios, sendo que o primeiro constitui o urdume (sentido do comprimento do tecido) e o segundo a trama (sentido da largura do tecido). Do entrelaçamento dos dois grupos, isto é, do urdume e da trama, resulta o que chamamos de tecido plano.

URDUME: São os fios dispostos no sentido vertical do tecido (comprimento).
TRAMA: São os fios dispostos no sentido horizontal do tecido (largura).
ARMAÇÃO OU LIGAMENTO: Chama-se armação a contextura ou entrelaçamento dos fios de urdume com os de trama.


                                                     Figura 1 – ARMAÇÃO TÊXTIL

                                                    
                   Os tecidos são classificados em três tipos básicos de armação:
n a tela ou tafetá, que é a armação mais simples;
n a sarja e;
n o cetim.

Além dos tecidos planos tem-se os tecidos de malha que podem ser classificados em tecidos de malha por trama e tecidos de malha por urdume. Em realação aos tecidos planos diferenciam-se por serem formados por um único grupo de fiops, ou de urdume ou de trama.
A grande vantagem do uso das malhas é sua alta flexibilidade , porém por usar fios com menor torção pode gerar o aparecimento de pillings (bolinhas) devido ao atrito, seja do uso ou seja da lavagem. Em geral pode-se recomendar que o tempo de lavagem para malhas e também a intensidade da agitação sejam mais reduzidos do que esses fatores aplicados aos tecidos planos.
As malhas tem diferentes ligamentos dependendo a forma de tecimento , do tipo de máquinas utilizadas na sua obtenção e com isso diferentes produtos podem ser gerados.

8.4.1 Fases dos tecidos

                   O tecido, depois do tecimento, seja plano ou malha, pode passar por diversas fases[12] de beneficiamento de acordo com o tipo de mercado.

O fluxo do tecido no beneficiamento é:

n Tecido Cru: É o tecido como sai do tear, sem nenhuma operação de beneficiamento;
n Tecido purgado: É o tecido tratado com a lavagem para a eliminação da goma e das impurezas naturais das fibras;
n Tecido Mercerizado: é o tecido submetido a um banho rápido de soda caustica para aumento do brilho e da absorção do corante;
n Tecido alvejado: é o tecido tratado por processo de branqueamento químico, cuja finalidade é eliminar os resíduos ou pigmentos naturais da fibra;
n Tecido alvejado óticamente: é o tecido alvejado tratado com uma substancia que aumenta a reflexão da luz na faixa do azul e do violeta, esse branqueador ótico age como um corante de ¨branco mais branco¨.
n Tecido tinto: É o tecido produzido com fio natural sem tingimento e tinto após a tecelagem, pode ser tinto em peças em processo contínuo ou descontínuo;
n Tecido fio tinto: É o tecido produzido com o fio já tinto, a exemplo listrados e xadrezes;
n Tecido estampado: É o tecido produzido e posteriormente impresso (impressão e fixação) com motivos em uma ou mais cores.


No beneficiamento se aplicam os corantes que muito podem influir na durabilidade da peça durante as lavagens. Os corantes têxteis são classificados pela forma que são aplicados, a exemplo o corante direto tem esse nome e classificação pois são aplicados diretamente nas fibras, fios , tecidos e peças confeccionadas, sem uma reação química prévia, já os corantes a tina  que resistem a cloro, tem esse nome pois antes de inserí-los no tingimento, os corantes são reagidos com substancias que aumentam sua solubilidade na água e que permitem assim uma aplicação perfeita no substrato.
A seguir temos os exemplos de alguns tipos de corantes:

n Corantes Diretos: se aplicam a algodão, linho, viscose, rami, etc...
n Corantes Reativos: se aplicam a algodão, viscose, lyocel, modal, linho, etc..
n Corantes a Tina: se aplicam a algodão, linho, rami, etc...
n Corantes Ácidos: se aplicam a lã, seda, poliamida, etc...
n Corantes Básicos: se aplicam a acrílico, modacrilica, etc...
n Corantes Dispersos: se aplicam a poliester, acetato, poliamida

                   8.4.2 Propriedade dos tecidos

Os tecidos apresentam algumas propriedades que podem ser naturais ou adquiridas de acordo com o tipo de processo ou tratamento efetuado.
Segundo a SANTISTA TÊXTIL[13] (s.d.), as principais propriedades são:

n Gramatura: O peso é especificado em gramas por metro quadrado;
n Densidade: Representa a relação entre massa e volume;
n Densidade dos fios: Quantidade de urdumes e fios de trama contidos no tecido por centímetro (fios/cm ou baidas de trama/cm));
n Densidade de fios em polegada quadrada: Muito usual para indicar a densidade de fios em lençóis , a exemplo 180 fios, 300fios, etc... refere-se a soma dos fios de trama e urdume por polegada, por esse motivo é indicada como polegada quadrada.
n Resistência à tração: É a resistência mecanica do tecido  quando tracionado no dinamometro , expressa em (kgf/cm ou daN);
n Resiliência: Propriedade das fibras têxteis de voltar a sua forma inicial após terem sido amassadas ou comprimidas, proporcionando aos tecidos recuperação quando amarrotados. A fibra de poliester é um exemplo;
n Higroscopicidade: Propriedade das fibras têxteis de absorver a umidade do ar;
n Hidrofilidade: Propriedade das fibras têxteis de absorver água rapidamente, a exemplo, o algodão da toalha de banho;
n Termoplasticidade: Propriedade das fibras têxteis de adquirir e manter uma forma predeterminada, quando submetidas a temperaturas elevadas, como, por exemplo, retenção do vinco;
n Impermeabilidade: Propriedade do tecido de repelir a água, obtida por meio de tratamento químico, aplicado em tecidos que possuem construção fechada;
n Pilling: Denominação dada à formação de ¨bolinhas¨ das fibras, que eventualmente surgem na superfície do tecido em consequência da abrasão durante o uso ou processo de fabricação.

Outras características:

n Alongamento: O Aumento no sentido do comprimento que a fibra sofre quando submetida a esforço nesse sentido;
n Comportamento ao calor: É a reação da fibra quando submetida a fonte de calor;
n Comportamento aos ácidos: É a característica da reação ou não da fibra a tratamentos ácidos;
n Comportamento aos álcalis: É a característica da fibra de ser ou não atacada por álcalis;
n Comportamento aos oxidantes ou redutores: É a característica da reação ou não da fibra, a tratamentos com oxidantes ou redutores;
n Comprimento: É a dimensão linear da fibra descontínua;
n Condutividade térmica: É a capacidade que a fibra tem de conduzir ou não calor; Pesquisa, levantou fichas técnicas de tecido para resistência a calor;
n Cor: Característica referente à natureza da fibra. No caso de fibras naturais, a variação depende dos processos agronômicos. No caso de fibras químicas depende do processo e pode ser incluído corante na fibra;
n Elasticidade: É a capacidade que a fibra possui de recuperar, total ou parcialmente, o seu comportamento inicial, após cessação da força que a retornava;
n Eletricidade Estática: Acumulação de elétrons devido ao atrito, que pode influenciar negativamente na atração de partículas, por exemplo nas salas limpas; A eletricidade estática na roupa pode gerar risco de incêndio;
n Fiablidade: É a propriedade que define a capacidade da fibra ser transformada em fio;
n Finura: É a espessura ou diâmetro da fibra;
n Flamabilidade:
n Flexibilidade: É a capacidade da fibra dobrar-se a pequenos esforço.
n Impermeabilidade: Propriedade do tecido de repelir a água, obtida por meio de tratamento químico, aplicado em tecidos que possuem construção fechada;
n Lustro: Brilho natural da fibra, influenciado também pela morfologia da fibra;
n Maturidade: característica referente às fibras naturais e refere-se a época de colheita e corte;
n Mercerização: Processo químico que proporciona ao tecido de algodão brilhos naturais, permanentes e maior resistência;
n Morfologia: Vista longitudinal e vista transversal que caracterizam a forma da fibra;
n Natureza: Refere-se à sua classificação como matéria-prima de fibras;
n Ponto de amolecimento: Temperatura mínima, a partir da qual a fibra torna-se plástica;
n Ponto de fusão: É a temperatura na qual a fibra passa de estado sólido para o pastoso;
n Porosidade: É a quantidade de perfurações ou fissuras na superfície da fibra;
n Regain: É o percentual de água que o material possui em relação ao seu peso seco;
n Resistência a fungos e insetos: É a característica da reação ou não da fibra aos fungos;
n Resistência a intempéries: É a característica de comportamento das fibras as intempéries naturais e artificiais (chuva, sol, vento, luz artificial etc.);
n Resistência à ruptura: É a força que a fibra suporta até atingir a ruptura, essa força aplicada no sentido longitudinal;
n Resistência à tração: É a resistência do tecido expressa em (kg/cm);
n Resistência ao abrasão: É a capacidade que a fibra tem de ser desgastada ou desgastar outra quando submetidas a abrasão;
n Resistência biológica: conceito de bacteriostático, bactericida e anti bacteriano.
n Rigidez: É a capacidade da fibra de resistir a flexão;
n Tenacidade: É a força por unidade de título necessária para romper a fibra (gt/tex ou N/tex)unidade;
n Tendência a formação de Piling: Característica de formação de pilling com maior ou menor facilidade;
n Tingibilidade: Característica de tingimento e reações a corantes;
n Umidade: É o percentual de água que o material possui em relação ao seu peso úmido;




[1] Coordenadora do Comitê de Estudos dos têxteis na Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT.
[2] PRADO, João. I Noções básicas de tecnologia e lavagem têxtil. Programa de treinamento e capacitação da equipe de vendas institucional e promocional. Pág. 9.
[3] CLARAX – Qualidade e tecnologia na lavagem de roupa. Lever Industrial. Pág. 5. São Paulo.
[4] CLARAX – Qualidade e tecnologia na lavagem de roupa. Lever Industrial. São Paulo.
[5] PRADO, João. I Noções básicas de tecnologia e lavagem têxtil. Programa de treinamento e capacitação da equipe de vendas institucional e promocional. Pág. 11.
[6] CLARAX – Qualidade e tecnologia na lavagem de roupa. Lever Industrial. Pág 6, 7 e 8, São Paulo.
[7] PRADO, João. I Noções básicas de tecnologia e lavagem têxtil. Programa de treinamento e capacitação da equipe de vendas institucional e promocional. Pág. 12.
[8] CLARAX – Qualidade e tecnologia na lavagem de roupa. Lever Industrial. Pág 6, 7 e 8, São Paulo.
[9] CLARAX – Qualidade e tecnologia na lavagem de roupa. Lever Industrial. Pág 5, São Paulo.
[10] PRADO, João. I Noções básicas de tecnologia e lavagem têxtil. Programa de treinamento e capacitação da equipe de vendas institucional e promocional. Pág. 12.
[11] PRADO, João. I Noções básicas de tecnologia e lavagem têxtil. Programa de treinamento e capacitação da equipe de vendas institucional e promocional. Pág. 17.
[12] PRADO, João. I Noções básicas de tecnologia e lavagem têxtil. Programa de treinamento e capacitação da equipe de vendas institucional e promocional. Pág. 21
[13] PRADO, João. I Noções básicas de tecnologia e lavagem têxtil. Programa de treinamento e capacitação da equipe de vendas institucional e promocional. Pág. 20.

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