domingo, fevereiro 26, 2012

CÍRCULO SKILL - Visão Sistêmica na Lavanderia


“A lavanderia não pode mais ser considerada como uma evolução da lavagem de roupas a beira de um riacho[1]

A afirmativa do autor pressupõe que a lavanderia apenas evolui nos método/processo/produtos de lavagem desconsiderando o benefício da própria lavagem de roupas; o que é verdade se for focado o círculo de sinner[2] com fator fundamental e de elevada representatividade do processo de lavagem. Não se afirma, porém que o mesmo deva ser eliminado/desagregando como fator do processo de lavagem, mas amplia-lo para uma dimensão sistêmica cujo escopo da lavagem de roupa contemple principalmente a segurança sanitária pela higienização das roupas.


quarta-feira, fevereiro 22, 2012

Dosagem de produtos de higiene e limpeza

Dosagens dos produtos de higiene e limpeza


A dosagem dos produtos de higiene e limpeza é uma formatação que determina qual a quantidade necessária (em volume ou massa) de um produto (soluto) num solvente (água), para que a ação proposta (higiene e limpeza) pelo mesmo seja alcançada. Essa recomendação deve estar claramente definida em sua literatura técnica (rótulos, fichas comerciais e de aplicabilidade). 

quarta-feira, fevereiro 15, 2012

Lógica da Higiene e Limpeza

Manual de Segurança para Higiene e Limpeza
Prof. Roberto Maia Farias


A limpeza até bem pouco tempo era um processo de elevado esforço humano (ação mecânica), ou seja, muita gente esfregando demasiadamente o ambiente ou utensílios, independente das misturas de produtos (ação química), das condições de uso (ação tempo e temperatura), dos tipos de sujidades e da segurança (pessoal, operacional e ambiental).

O ambiente a ser limpo (piso, parede, roupas etc.) e o tipo de composição material (cerâmica, mármore, azulejos, madeiras tecidos etc.) tinha baixa importância no processo de limpeza. O fundamental era somente “arrancar” (eliminar) a sujeira. O sistema era conduzido (gerenciado/operado) por pessoas, na maioria das vezes, desconhecedoras ou com baixo índice de instrução ao processo de limpeza, dos riscos dos produtos, das sujidades e das conseqüências sanitárias aos seres humanos pelos resultados dessa operação.

O princípio geral da qualificação da ação dos produtos era o poder de espumar, quanto mais espumava melhor a performance do produto. A operação de higiene e limpeza, embora evoluída, cientificamente, ao longo dos anos, não ultrapassou todos os limites regionais e sociais ou o faz de forma lenta e regional, pois ainda encontramos em algumas cidades ou classes sociais, um baixo conceito e prática sobre os procedimentos e benefícios da higiene.



Higiene das mãos


Manual de Segurança na Higiene e Limpeza
Prof. Roberto Maia Farias

Manual de Segurança na Higiene e Limpeza, 2011.

Higiene das mãos é a medida sanitária de proteção simples individual e coletiva utilizada pelos colaboradores para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. O termo “lavagem das mãos” foi substituído recentemente por “higienização das mãos” devido à maior abrangência deste procedimento.
O termo engloba a:
Hgienização simples;
Higienização anti-séptica;
Fricção anti-séptica e;
Anti-sepsia cirúrgica das mãos.

POR QUE HIGIENIZAR AS MÃOS?

As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante a assistência prestada aos pacientes, pois a pele é um possível reservatório de diversos microrganismos, que podem se transferir de uma superfície para outra, por meio de contato direto (pele com pele), ou indireto, através do contato com objetos e superfícies contaminados.


sábado, fevereiro 11, 2012

POP e Manual de Boas Práticas



Ana Márcia Bezerra
Engenheira de Alimentos
Inspetora da Vigilância Sanitária




11 Por definição, é o documento que descreve as operações realizadas pelo estabelecimento, incluindo, no mínimo, os requisitos higiênico-sanitários e o controle e a garantia da qualidade dos produtos fabricados. 

O Manual de Boas Práticas e Procedimentos Operacionais Padronizados são documentos nos quais estão descritas as atividades e os procedimentos que as empresas que produzem, manipulam, transportam, armazenam e/ou comercializam produtos saneantes, medicamentos, alimentos, cosméticos adotam para garantir que os produtos produzidos tenham segurança e qualidade sanitária para seus consumidores e para atender à legislação sanitária em vigor.


Condições de Segurança do Trabalho em Lavanderia




Monografia de Especialização em Engenharia de Segurança
Faculdade Leão Sampaio / Fortaleza - Ceará
Eng. Químico Wilton Lopes Cruz

Nos atuais serviços de saúde, os bons cuidados ao paciente e os melhores resultados são vistos como “produtos” das ações e interações de todas as pessoas envolvidas nesses serviços. A performance é assim o reflexo de uma grande variedade de sistemas e subsistemas que congregam as funções essenciais do dia-a-dia (MEZOMO, 1995).

Nos serviços de saúde, o hospital é um subsistema que engloba vários sistemas e subsistemas contínuos, tais como o administrativo, laboratório, centro-cirúrgico, lavanderia, refeitório, manutenção, transporte, resíduos e produtos químicos, além de outros. A variação depende da complexidade e da especialidade predominante do hospital. Todos estes setores são autônomos, porém interdependentes e transversais. 

Devem interagir e cooperar entre si a fim de atender bem o seu cliente (outrora denominado de paciente), o que necessita de seus serviços. Dentre os setores de apoio do sistema hospitalar, o de processamento de roupas ou a lavanderia, embora ainda não focada como um dos principais fatores do controle de infecção, compõe um destes sistemas, prestando serviços de apoio ao atendimento dos pacientes, responsabilizandose pelo processamento e distribuição da roupa em perfeitas condições de higiene e conservação, na quantidade adequada a cada unidade do hospital (GOODWIN, 1994).

A lavagem de roupas não deverá ser focada exclusivamente como uma simples operação de remoção de sujidades, mas principalmente pelo efeito da segurança (redução da infecção) e do conforto (roupas limpas e aptas ao uso), aos clientes, corpo clínico e ao próprio sistema de saúde (FARIAS, 2006).

A lavagem de roupas não poderá mais ser considerada apenas como uma evolução da lavanderia à beira de um riacho (FARIAS, 2006).


quinta-feira, fevereiro 02, 2012

Lavanderia Hospitalar RDC n. 6 30/01/2012


LAVANDERIA HOSPITALAR - IMPORTANTE


RESOLUÇÃO - RDC N° 6, DE 30 DE JANEIRO DE 2012

Dispõe sobre as Boas Práticas de Funcionamento para as Unidades de Processamento de Roupas de Serviços de Saúde e dá outras providências.


A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o inciso IV do art. 11 do Regulamento aprovado pelo Decreto nº 3.029, de 16 de abril de 1999, e tendo em vista o disposto no inciso II e nos §§ 1º e 3º do art. 54 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria nº 354 da Anvisa, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, em reunião realizada em 04 de janeiro de 2012, adota a seguinte Resolução da Diretoria Colegiada e eu, Diretora-Presidente Substituta, determino a sua publicação:

Art. 1º Fica aprovada a Resolução que estabelece as Boas Práticas de Funcionamento para as Unidades de Processamento de Roupas de Serviços de Saúde.