segunda-feira, fevereiro 27, 2012

Ergonomia na Lavanderia




AVALIAÇÃO ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO DOS FUNCIONÁRIOS DE UMA LAVANDERIA INDUSTRIAL

XIII SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 6 a 8 de Novembro de 2006


PEQUINI, Paolo (Faculdade Área 1) ppeqhini@cpunet.com.br.
BRASILEIRO, Carlos (Faculdade Área 1) carlos.brasileiro@braskem.com.br
SILVEIRA, Carina (Faculdade Área 1) carinassilveira@aol.com.




Resumo:

Através da compreensão do conceito e fatores que envolvem o sistema homem máquina e baseado na metodologia de intervenção ergonomizadora proposta por Moraes (2000) foram levantados problemas decorrentes da execução das tarefas envolvidas em um sistema de lavanderia industrial, tais problemas foram analisados, aprofundados, categorizados e priorizados, buscando a minimização dos esforços dos profissionais envolvidos, através da proposição de soluções ergonômicas, de modo a contribuir para a melhoria da produtividade e qualidade de vida no trabalho. O artigo mostra as etapas desenvolvidas na intervenção e as soluções propostas para a lavanderia industrial.




Palavras-chave

Intervenção Ergonomizadora; Posto de Trabalho; Lavanderia.



domingo, fevereiro 26, 2012

CÍRCULO SKILL - Visão Sistêmica na Lavanderia


“A lavanderia não pode mais ser considerada como uma evolução da lavagem de roupas a beira de um riacho[1]

A afirmativa do autor pressupõe que a lavanderia apenas evolui nos método/processo/produtos de lavagem desconsiderando o benefício da própria lavagem de roupas; o que é verdade se for focado o círculo de sinner[2] com fator fundamental e de elevada representatividade do processo de lavagem. Não se afirma, porém que o mesmo deva ser eliminado/desagregando como fator do processo de lavagem, mas amplia-lo para uma dimensão sistêmica cujo escopo da lavagem de roupa contemple principalmente a segurança sanitária pela higienização das roupas.


quarta-feira, fevereiro 22, 2012

Dosagem de produtos de higiene e limpeza

Dosagens dos produtos de higiene e limpeza


A dosagem dos produtos de higiene e limpeza é uma formatação que determina qual a quantidade necessária (em volume ou massa) de um produto (soluto) num solvente (água), para que a ação proposta (higiene e limpeza) pelo mesmo seja alcançada. Essa recomendação deve estar claramente definida em sua literatura técnica (rótulos, fichas comerciais e de aplicabilidade). 

quarta-feira, fevereiro 15, 2012

Lógica da Higiene e Limpeza

Manual de Segurança para Higiene e Limpeza
Prof. Roberto Maia Farias


A limpeza até bem pouco tempo era um processo de elevado esforço humano (ação mecânica), ou seja, muita gente esfregando demasiadamente o ambiente ou utensílios, independente das misturas de produtos (ação química), das condições de uso (ação tempo e temperatura), dos tipos de sujidades e da segurança (pessoal, operacional e ambiental).

O ambiente a ser limpo (piso, parede, roupas etc.) e o tipo de composição material (cerâmica, mármore, azulejos, madeiras tecidos etc.) tinha baixa importância no processo de limpeza. O fundamental era somente “arrancar” (eliminar) a sujeira. O sistema era conduzido (gerenciado/operado) por pessoas, na maioria das vezes, desconhecedoras ou com baixo índice de instrução ao processo de limpeza, dos riscos dos produtos, das sujidades e das conseqüências sanitárias aos seres humanos pelos resultados dessa operação.

O princípio geral da qualificação da ação dos produtos era o poder de espumar, quanto mais espumava melhor a performance do produto. A operação de higiene e limpeza, embora evoluída, cientificamente, ao longo dos anos, não ultrapassou todos os limites regionais e sociais ou o faz de forma lenta e regional, pois ainda encontramos em algumas cidades ou classes sociais, um baixo conceito e prática sobre os procedimentos e benefícios da higiene.



Higiene das mãos


Manual de Segurança na Higiene e Limpeza
Prof. Roberto Maia Farias

Manual de Segurança na Higiene e Limpeza, 2011.

Higiene das mãos é a medida sanitária de proteção simples individual e coletiva utilizada pelos colaboradores para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. O termo “lavagem das mãos” foi substituído recentemente por “higienização das mãos” devido à maior abrangência deste procedimento.
O termo engloba a:
Hgienização simples;
Higienização anti-séptica;
Fricção anti-séptica e;
Anti-sepsia cirúrgica das mãos.

POR QUE HIGIENIZAR AS MÃOS?

As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante a assistência prestada aos pacientes, pois a pele é um possível reservatório de diversos microrganismos, que podem se transferir de uma superfície para outra, por meio de contato direto (pele com pele), ou indireto, através do contato com objetos e superfícies contaminados.


sábado, fevereiro 11, 2012

POP e Manual de Boas Práticas



Ana Márcia Bezerra
Engenheira de Alimentos
Inspetora da Vigilância Sanitária




11 Por definição, é o documento que descreve as operações realizadas pelo estabelecimento, incluindo, no mínimo, os requisitos higiênico-sanitários e o controle e a garantia da qualidade dos produtos fabricados. 

O Manual de Boas Práticas e Procedimentos Operacionais Padronizados são documentos nos quais estão descritas as atividades e os procedimentos que as empresas que produzem, manipulam, transportam, armazenam e/ou comercializam produtos saneantes, medicamentos, alimentos, cosméticos adotam para garantir que os produtos produzidos tenham segurança e qualidade sanitária para seus consumidores e para atender à legislação sanitária em vigor.


Condições de Segurança do Trabalho em Lavanderia




Monografia de Especialização em Engenharia de Segurança
Faculdade Leão Sampaio / Fortaleza - Ceará
Eng. Químico Wilton Lopes Cruz

Nos atuais serviços de saúde, os bons cuidados ao paciente e os melhores resultados são vistos como “produtos” das ações e interações de todas as pessoas envolvidas nesses serviços. A performance é assim o reflexo de uma grande variedade de sistemas e subsistemas que congregam as funções essenciais do dia-a-dia (MEZOMO, 1995).

Nos serviços de saúde, o hospital é um subsistema que engloba vários sistemas e subsistemas contínuos, tais como o administrativo, laboratório, centro-cirúrgico, lavanderia, refeitório, manutenção, transporte, resíduos e produtos químicos, além de outros. A variação depende da complexidade e da especialidade predominante do hospital. Todos estes setores são autônomos, porém interdependentes e transversais. 

Devem interagir e cooperar entre si a fim de atender bem o seu cliente (outrora denominado de paciente), o que necessita de seus serviços. Dentre os setores de apoio do sistema hospitalar, o de processamento de roupas ou a lavanderia, embora ainda não focada como um dos principais fatores do controle de infecção, compõe um destes sistemas, prestando serviços de apoio ao atendimento dos pacientes, responsabilizandose pelo processamento e distribuição da roupa em perfeitas condições de higiene e conservação, na quantidade adequada a cada unidade do hospital (GOODWIN, 1994).

A lavagem de roupas não deverá ser focada exclusivamente como uma simples operação de remoção de sujidades, mas principalmente pelo efeito da segurança (redução da infecção) e do conforto (roupas limpas e aptas ao uso), aos clientes, corpo clínico e ao próprio sistema de saúde (FARIAS, 2006).

A lavagem de roupas não poderá mais ser considerada apenas como uma evolução da lavanderia à beira de um riacho (FARIAS, 2006).


quinta-feira, fevereiro 02, 2012

Lavanderia Hospitalar RDC n. 6 30/01/2012


LAVANDERIA HOSPITALAR - IMPORTANTE


RESOLUÇÃO - RDC N° 6, DE 30 DE JANEIRO DE 2012

Dispõe sobre as Boas Práticas de Funcionamento para as Unidades de Processamento de Roupas de Serviços de Saúde e dá outras providências.


A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o inciso IV do art. 11 do Regulamento aprovado pelo Decreto nº 3.029, de 16 de abril de 1999, e tendo em vista o disposto no inciso II e nos §§ 1º e 3º do art. 54 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria nº 354 da Anvisa, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, em reunião realizada em 04 de janeiro de 2012, adota a seguinte Resolução da Diretoria Colegiada e eu, Diretora-Presidente Substituta, determino a sua publicação:

Art. 1º Fica aprovada a Resolução que estabelece as Boas Práticas de Funcionamento para as Unidades de Processamento de Roupas de Serviços de Saúde.