terça-feira, abril 15, 2014

Etiquetas têxteis - simbologia na lavanderia

Prof. Roberto Maia Farias (2006).

Segundo Jakobi e Löhr (1987, p. 202), o uso de etiquetas nos tecidos e peças tem como fundamento a proteção dos mesmos em relação ao uso e à lavagem. Essa simbologia deverá ser fixada nos tecidos e peças de vestuários vendidos e servem como guia de lavagem e manuseio dos mesmos.
Segundo ainda o autor, a European Economic Community (ECC) Comunidade Econômica Européia (CEE), agindo em defesa do consumidor, adotou um sistema de símbolos e rótulos para tecidos e são marcas registradas, protegidos e adotados internacionalmente pela Groupement International d’ Etiquetage pour l’ Entretien des Textiles (GINETEX).


segunda-feira, janeiro 13, 2014

Arquitetura na Prevenção de Infecção Hospitalar

Domingos Marcos Flávio Fiorentini 
Vera Helena de Almeida Lima 
Jarbas B. Karman

Domingos Flávio Fiorentini
Arquiteto e Médico, Professor de Arquitetura e Planejamento Hospitalar, de Instrumentação Cirúrgica. Diretor-Geral da Faculdade de Administração Hospitalar do IPH, e membro do escritório Karman Arquitetura de Hospitais
Colaboração
Jarbas Karman
Projeto e Coordenação
Flávio de Castro Bicalho

APRESENTAÇÃO

O Ministério da Saúde, através da Coordenação-Geral de Normas da Secretaria de Assistência à Saúde, divulga uma série de publicações, consistindo numa coletânea de textos que apresentam ampla análise de critérios para projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Estes critérios são muitas vezes conflitantes entre si e cabe ao arquiteto/planejador optar pelo critério de maior valia nas diversas decisões de projeto, pois um critério válido em uma situação pode não ser em outra.

O material aqui apresentado é o resultado de experiências pessoais e estudos de casos feitos pelo autor, com intuito de divulgar esses conhecimentos, objetivando auxiliar os profissionais envolvidos nos projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.

segunda-feira, dezembro 16, 2013

Fibras Têxteis - tecnologia e qualidade

8. FIBRAS TÊXTEIS – TECNOLOGIA E QUALIDADE



Roberto Maia Farias
Maria Adelina Pereira[1]

A fibra têxtil é um dos elementos fundamentais no processo de lavagem de roupas pois é nela que são baseados todos os desenvolvimentos de máquinas, produtos e processos da lavagem. Para a química o elemento fundamental é o átomo e na área têxtil temos a fibra. Define-se esse elemento como um corpo de matéria de alto comprimento em relação ao seu diâmetro ou espessura ou largura.
Segundo a ABNT as fibras classificam-se segundo sua origem, sendo as duas principais divisões : Fibras Naturais e Fibras Manufaturadas(químicas) . As fibras naturais dividem-se segundo o reino de origem: vegetal, animal e mineral. As fibras manufaturadas dividem-se em fibras artificiais e fibras sintéticas. As fibras artificiais se originam que substancias da natureza que são formatadas na forma de fibras e as fibras sintéticas utilizam substancias simples que são sintetizadas e posteriormente as substancias sintetizadas são transformadas em fibras.

                 8.1 Origem  das fibras


quarta-feira, agosto 28, 2013

Temperatura na lavagem de roupas

5 A TEMPERATURA NO CICLO DE LAVAGEM

Roberto Maia Farias
Parte integrante do artigo Gestão na lavagem de roupas (2013) e do livro Manual para lavanderias - a Revolução na Arte de lavar (2006).  

Para Jakobi e Löhr (1987, p. 210) a ação temperatura utilizada no ciclo de lavagem não é um procedimento estático e padronizado. No Brasil e temperatura de lavagem é variada em função do tipo de serviço e do tamanho da lavanderia. Algumas lavanderias de pequeno porte lava roupas em temperatura ambiente, sem aquecimento da água independente do tipo de sujidade. Lavanderia de média e grande porte utilizam o fator temperatura nos seus processo de lavagem. Na Europa, em razão principalmente da tradição, a temperatura para lavar roupas varia de 30 a 95oC., nos Estados Unidos a temperatura básica é de 55oC. O Japão trabalha com 25oC. e, em casos excepcionais com 40oC. A tradição européia diz que “somente fervida a roupa fica limpa”.[1]
A temperatura é um dos 4 fatores do círculo de sinner e contribui como melhoria do processo de lavagem de roupas, principalmente na eliminação de sujidades oleosas (algumas) na termo desinfecção empregadas nas roupas hospitalares e nas roupas contaminadas. A temperatura empregada adequadamente contribui para a remoção de sujidades, manchas desinfecção da roupa. Se inadequadamente empregada promove a fixação das manchas e a redução da eficiência da desinfecção térmica.

quinta-feira, julho 04, 2013

Trabalhadores na lavanderia sob o enfoque dos riscos físicos e ergônomicos

Envelhecimento funcional precoce dos trabalhadores de uma  lavanderia sob o enfoque dos riscos físicos e ergonômicos1
Simone Caldas Tavares Mafra / sctmafra@ufv.br
Vania Eugênia Silva / vaeusi@yahoo.com.br
Celina Angélica Lisboa Valente Carlos / celinavalente@yahoo.com.br

Resumo: O envelhecimento da força de trabalho é uma realidade em vários países inclusive no Brasil, aliado a esse fator tem-se as más condições de trabalho a que estão expostos alguns trabalhadores. Nesse sentido, objetivou-se identificar os possíveis riscos físicos e ergonômicos presentes em uma lavanderia terceirizada e sua influência no envelhecimento funcional. Para atingir tal objetivo foram feitas medições de temperatura, ruído, iluminação e ventilação e observações não participativas durante o turno de trabalho dos trabalhadores. 


sexta-feira, junho 21, 2013

Tecidos têxteis

  • DENOMINAÇÃO DOS TECIDOS
Medeiros, D. S. Andrade, S. M. B. Felipe, M. G.


1. Acetato - Surgiu na Alemanha em 1869, e a partir de 1920 foi produzida comercialmente. È uma fibra química, artificial, fabricada a partir da celulose derivada da madeira ou do línter do algodão e produtos químicos, Tem origem num dos produtos químicos utilizados em sua fabricação: o ácido acético. Também denomina vários tecidos produzidos com estes fios. O fio de acetato pode ser brilhante ou fosco; é flexível, resistente e queima como o algodão.

2. Acrílico - Descoberto na Alemanha em 1948 é uma fibra química, sintética, obtida por síntese de diferentes elementos extraídos do petróleo. Pode ser utilizada pura ou misturada com outras fibras. Por ser isolante é muito empregado na fabricação de artigos de malha e imitações de pele. É conhecido como substituto da lã, por sua semelhança e leveza.


3. Albene - Tecido produzido com fios de acetato opaco, utilizado para roupas externas.





Origem dos tecidos têxteis

Maria Gorete Felipe, 
Dorivalda Santos Medeiros, 
Sânia Maria Belísio de Andrade.


RESUMO

O exercício da atividade têxtil envolve profissionais de várias áreas e para que a comunicação entre eles possa fluir bem é necessária uma perfeita compreensão e domínio do vocabulário usado na denominação dos produtos, processos, materiais - em especial os tecidos - cuja composição, estrutura e tipo de fibra utilizada têm muitas vezes seus conceitos confundidos. Como exemplo ‘cetim’, que é um termo que pode designar tanto a ligação ou estrutura em que o tecido foi produzido, como caracterizar um tipo de tecido de aspecto leve, flexível, macio e com alto brilho. Porém pode-se ter o cetim de algodão que possui aspecto opaco, mas cetim referindo-se à sua ligação. Foram feitas análises da nomenclatura dos tecidos mais usados atualmente, com isso vários tipos de tecido estão sendo reunidos em um mostruário, contendo informações sobre sua origem, ligação ou estrutura, tipo de fibra, nomenclatura técnica e/ou comercial dentre outras. Através destas análises verificou-se que muitas vezes a nomenclatura dos materiais têxteis está relacionada ao tipo de fibra usada, sua origem e história, cidade onde surgiu, nome do inventor, etc. Com a elaboração desse mostruário pretende-se desenvolver um material didático para os alunos do Curso de Engenharia Têxtil da UFRN e alunos de cursos correlatos, que fazem uso destes materiais e que têm dúvidas quanto à sua nomenclatura.
Palavras-Chaves: tecidos, nomenclatura, mostruário.

APRESENTAÇÃO

Este trabalho tem como objetivo servir de instrumento de pesquisa para alunos do Curso de Engenharia Têxtil e demais alunos ou pesquisadores de áreas correlatas, produtores - em especial os micro e pequenos e artesãos - e consumidores de artigos do vestuário, que desejem ou necessitem conhecer alguns aspectos relacionados aos tecidos, tais como sua origem, tipo de ligação ou estrutura (padronagem), tipo de fibra, terminologia técnica e/ou comercial, dentre outros.

2. INTRODUÇÃO

O exercício da atividade têxtil se processa mediante a interação de profissionais de várias áreas, tais como fibras, fios, tecidos, beneficiamentos, estilismo e moda, marketing, etc. 

Para que o processo de comunicação entre eles possa ocorrer com naturalidade, desenvoltura e clareza, faz-se necessária uma perfeita compreensão e domínio do vocabulário usado na denominação dos conceitos destas áreas, tais como os materiais (tecidos e aviamentos), que serão objetos de destaque para os tecidos cuja composição, estrutura e tipo de fibra utilizada em sua manufatura têm muitas vezes os seus conceitos confundidos. Por isto foi realizada uma vasta pesquisa bibliográfica, onde se verificou que de acordo com fontes históricas, oriundas de etnólogos, os primeiros tecidos datam do início da Idade do Bronze e provêm da arte dos cesteiros, por volta de 5000 a.C.