sábado, maio 09, 2015

GESTAO DA TEMPERATURA NO CICLO DE LAVAGEM E ACABAMENTO DO ENXOVAL NA HOTELARIA

Para Jakobi e Löhr (1987, p. 210) a temperatura utilizada no ciclo de lavagem não é um procedimento estático e padronizado. No Brasil é variada em função do tipo de serviço da lavanderia. Algumas, de pequeno porte lavam roupas em temperatura ambiente, sem aquecimento da água independente do tipo de sujidade. As de médio e grande porte utilizam o fator temperatura nos seus processo de lavagem. Na Europa, em razão da tradição, a temperatura para lavar roupas varia de 30 a 95oC., nos Estados Unidos a temperatura básica é de 55oC. O Japão trabalha com 25oC. e, em casos excepcionais com 40oC. A tradição européia diz que “somente fervida a roupa fica limpa”.[1]
A temperatura é um dos 4 fatores do círculo de sinner e contribui como melhoria do processo de lavagem de roupas, principalmente na eliminação de sujidades oleosas (algumas) na termo-desinfecção das roupas hospitalares e nas roupas contaminadas. 

terça-feira, janeiro 27, 2015

Gestão do Enxoval - da Aquisição ao descarte: Uma visão crítica e sistêmica

O enxoval, nos meios de hospedagem, não pode ser considerado como um problema sem solução. O enxoval deve garantir aos usuários conforto e segurança sanitária, aos investidores do empreendimento, um produto com retorno garantido, a lavanderia uma etapa do ciclo do enxoval. A partir do momento em que o enxoval não oferece conforto, segurança sanitária, retorno sobre o investimento e é um problema para a lavanderia. Tudo está errado. Imaginem se esses "fatos problemáticos" ocorrem com todos os produtos do sistema de hospedagem? Dificilmente teríamos novos investimentos nessas áreas.
Vejam a seguir os slides da palestra realizada pela Sociedade Brasileira de Hotelaria Hospitalar na Universidade de Viçosa-MG.


Sustentabilidade em lavanderias industriais

Palestra realizada pelos Professores Roberto Maia Farias e Walter Stort Junior, na Faculdades Osvaldo Cruz em São Paulo. 

O fato está consumado: não temos água - é necessário usar a inteligência para produzir com produtividade, rentabilidade e sustentabilidade. O problema não está mais no "pontual" como dito. O problema é fato e é geral. A lavanderia possui recursos tecnológicos para reduzir o consumo de água no processamento do enxoval, quer seja doméstico, quer seja industrial. Pode deixar de ser uma atividade de elevado consumo de água limpa e produtora de água contaminada (sujidades e resíduos físicos, químicos e orgânicos) oriundos do processamento do enxoval. A economia inicia na aquisição dos equipamentos (fator de sustentabilidade da lavadora), na classificação da roupa e sujidades (fibras, tecidos, sujidades leves e pesadas), no processamento (carga nominal completa), na utilização da tecnologia e biotecnologia (produtos inteligentes), no fator de carga adequado, no processamento o enxoval (números adequado de etapas) e finalmente, no uso e reuso consciente da água. 



quinta-feira, outubro 02, 2014

Enxoval hospitalar


A sensibilização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação de normas técnicas é uma das metas das Comissões de Estudo da normalização de artigos têxteis e não-tecidos para uso odonto-médico-hospitalar. A gestora do Comitê Brasileiro de Têxteis e do Vestuário (ABNT/CB-17) Maria Adelina Pereira comenta que a certificação de produtos “facilitaria enormemente o atendimento de editais e viabilizaria a redução do custo no de tempo da compra. Os usuários e profissionais da saúde, principalmente, contarão com produtos confiáveis que venham a garantir a qualidade e a segurança do atendimento”.

Rastreabilidade no enxoval hospitalar



A lavanderia é um sistema complexo, composto por equipamentos, métodos, processos, produtos, pessoas, artigos têxteis, objetivos, metas e desafios, cujo principio é a reutilização do enxoval têxtil com conforto e segurança sanitária. Além do conforto e da segurança sanitária do enxoval têxtil, representa a qualidade sensorial da hospitalidade. A imagem de uma bela cama com lençóis, fronhas, cobertores com boa aparência é, sobretudo, essencial para a percepção da qualidade hospitalar. Porém tudo isso tem um custo.

terça-feira, abril 15, 2014

Etiquetas têxteis - simbologia na lavanderia

Prof. Roberto Maia Farias (2006).

Segundo Jakobi e Löhr (1987, p. 202), o uso de etiquetas nos tecidos e peças tem como fundamento a proteção dos mesmos em relação ao uso e à lavagem. Essa simbologia deverá ser fixada nos tecidos e peças de vestuários vendidos e servem como guia de lavagem e manuseio dos mesmos.
Segundo ainda o autor, a European Economic Community (ECC) Comunidade Econômica Européia (CEE), agindo em defesa do consumidor, adotou um sistema de símbolos e rótulos para tecidos e são marcas registradas, protegidos e adotados internacionalmente pela Groupement International d’ Etiquetage pour l’ Entretien des Textiles (GINETEX).


segunda-feira, janeiro 13, 2014

Arquitetura na Prevenção de Infecção Hospitalar

Domingos Marcos Flávio Fiorentini 
Vera Helena de Almeida Lima 
Jarbas B. Karman

Domingos Flávio Fiorentini
Arquiteto e Médico, Professor de Arquitetura e Planejamento Hospitalar, de Instrumentação Cirúrgica. Diretor-Geral da Faculdade de Administração Hospitalar do IPH, e membro do escritório Karman Arquitetura de Hospitais
Colaboração
Jarbas Karman
Projeto e Coordenação
Flávio de Castro Bicalho

APRESENTAÇÃO

O Ministério da Saúde, através da Coordenação-Geral de Normas da Secretaria de Assistência à Saúde, divulga uma série de publicações, consistindo numa coletânea de textos que apresentam ampla análise de critérios para projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Estes critérios são muitas vezes conflitantes entre si e cabe ao arquiteto/planejador optar pelo critério de maior valia nas diversas decisões de projeto, pois um critério válido em uma situação pode não ser em outra.

O material aqui apresentado é o resultado de experiências pessoais e estudos de casos feitos pelo autor, com intuito de divulgar esses conhecimentos, objetivando auxiliar os profissionais envolvidos nos projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.