sábado, março 31, 2012

Plano Estratégico - Como montar uma lavanderia (1/10)

 Plano Estratégico - Como montar uma lavanderia (1/10)

 

A partir do mês de abril de 2012 iniciaremos um projeto aonde serão abordados os principais pontos críticos e de relevância na montagem de uma lavanderia de pequeno porte. O programa é composto de 10 postagens e abordará como foco a necessidade do planejamento estratégico. 
Que os tópicos apresentados possam contribuir para melhoria da qualidade na gestão de métodos, processos e produtos da lavanderia.

Tópico 01: Plano Estratégico - Definição do negócio e Marca.

            DEFINIÇÃO DO NEGÓCIO:

            O inicio de um negócio também pode ser o inicio de um grande problema. 



Para qualquer que seja o negócio imaginado como sucesso empresarial, será necessário que o fundador ou fundadores realizem uma profunda avaliação do atual ambiente competitivo em relação aos concorrentes e principalmente ao mercado consumidor. O fundador deve criar o seu presente no futuro.


Ao encontrar concorrentes nessa avaliação, não há motivo para desespero, não se deve enfraquecer ou desistir por tê-los encontrados, embora possam ser considerados  como concorrentes fortes e com tradição no mercado, lembrem-se: 

"Não é o concorrente que vai promover o seu sucesso, mas a sua competência perante os consumidores ativos, inativos, ou latentes(*)".

“As Necessidades Latentes são os desejos, objetivos ou necessidades que a pessoa possui, mas que não tem plena consciência da sua existência. São necessidades potenciais de produtos ou serviços na mente do profissional de marketing. O marketing é quem identifica a necessidade e busca meios de despertar, informar ou esclarecer o consumidor que essa necessidade existe. As Necessidades Latentes não são criadas, elas existem, mas precisam ser despertadas e trazidas à tona. Essa função cabe aos profissionais de marketing, que precisam informar ao consumidor que existe a necessidade e esclarecer como os produtos oferecidos atendem essas necessidades.”



Na avaliação do negócio, três pontos são fundamentais na avaliação: Os recursos financeiros, o intelectual (RH) e o conhecimento (expertise) do mercado. A interseção desse pontos pode ser denominada de planejamento estratégico.


O Planejamento estratégico é um processo gerencial que diz respeito à formulação de objetivos para a seleção de programas de ação e para sua execução, levando em conta as condições internas e externas à empresa e sua evolução esperada. Também considera premissas básicas que a empresa deve respeitar para que todo o processo tenha coerência e sustentação. Para Bateman e Snell (1998), a administração estratégica é um processo envolvendo administradores de todos os níveis da organização, que formulam e implementam objetivos estratégicos. 
O Planejamento Estratégico seria o processo de elaboração da estratégia, na qual se definiria a relação entre a organização e o ambiente interno e externo, bem como os objetivos organizacionais, com a definição de estratégias alternativas (MAXIMIANO, 2006).

O planejamento estratégico visa antecipar o futuro da empresa em relação ao longo prazo. De uma forma genérica, consiste em saber o que deve ser executado e de que maneira deve ser executado para garantir o foco no sucesso. A disciplina e a consistência são cruciais para o sucesso da organização. A responsabilidade do planejamento assenta, sobretudo nos gestores de topo, dado o nível de decisões que é necessário tomar.

Na generalidade o planejamento pode ser dividido em quatro níveis:
Planejamento estratégico;
Planejamento tático;
Planejamento operacional;
Planejamento estrutural.

A primeira ação está na definição:
Tipo de negócio;
Mercado (região) de atuação;
Público selecionado (classe, posição social, cultural etc)

O tipo de negócio define a linha fisco-tributária e sua margem operacional de lucro. O mercado (região geográfica) contribui na definição da logística com fornecedores, concorrentes, mercado de recursos humanos (quantidade e qualidade) e poder de barganha socioeconômico.
O público selecionado contribui na definição produtiva (estrutura e capacidade), no preço, nas condições de fornecimento, na qualificação dos recursos humanos etc.

A MARCA

Enquanto ocorre a avaliação dos fatores acima já é possível imaginar a marca e a sua forma de apresentação. A marca pode ser representada por siglas (ex. TAM, VASP, AMBEV etc.) pelo nome do fundador (ex. GERDAU, FORD, Magazine Luíza etc.) ou por símbolos (APPLE, GOL, Casas Bahia, Baú, Globo, Habibs etc).
A definição da marca é importante, pois representará, eternamente, o seu negócio e o seu produto. Marcas facilitam a identificação e a fixação do seu produto e seu espaço no mercado. A decisão por nomes “Aportuguesados” de difícil escrita, que podem provocar falhas de pronuncia (ex. Sabin (sabin ao invés de seibin)) podem provocar recusa e rejeição ao consumidor pela pronuncia e assim serem considerado de péssima aderência de marketing e fidelização.
Se o público (consumidores) apresenta dificuldade de escrita, pronuncia etc,  essa marca tende a ser esquecida ou a preferencia pode migrar para outras marcas.

Continua na próxima postagem...

Tópico 02: Plano Estratégico – Missão, Visão e Valores.


Prof. Roberto Maia Farias
Prof. Humberto Matias

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