sexta-feira, janeiro 13, 2012

Centrifugação

A centrifugação é um processo de separação em que a força centrífuga relativa gerada pela rotação da amostra é usada para sedimentar sólidos em líquidos, líquidos imiscíveis de diferentes densidades, separando-os. É usada em diferentes aplicações laboratoriais, industriais e domésticas.

A centrifugação é uma das técnicas de pesquisas mais importantes e de ampla utilização na bioquímica, biologia celular, molecular e medicina moderna. As pesquisas e aplicações clínicas atuais se valem do isolamento de células, organelas subcelulares e macromocélulas, frequentemente em altas concentrações. As aplicações de centrifugação são muitas e podem incluir a sedimentação de células e vírus, separação de organelas subcelulares e isolamento de macromoléculas como o DNA, RNA, proteínas ou lipídios.

A centrífuga usa a força centrífuga (força g) para isolar partículas suspensas em seu meio, seja da forma em lotes ou fluxo contínuo. As aplicações de centrifugação são muitas e podem incluir a sedimentação de células e vírus, separação de organelas subcelulares, e isolamento de macromoléculas como o DNA, RNA, proteínas ou lipídios.

Aumento no efeito da gravidade: a centrífuga

sábado, dezembro 31, 2011

Biotecnologia na Lavagem da Roupa




A lavanderia hospitalar é um setor essencial do grupo de apoio do sistema de saúde. É coordenada pela hotelaria que compõe ainda os setores de governança, rouparia, higiene e limpeza. É responsável pela lavagem do enxoval hospitalar que é composto por lençóis, fronhas, cobertores, toalhas, colchas, cortinas, roupas de pacientes, fraldas, compressas, campos cirúrgicos, máscaras, propés, aventais, gorros, dentre outros. O enxoval hospitalar pode ser classificado em hoteleiro, cirúrgico e de apoio. (KONKEWICZ, s/d; RUTALA; WEBER, 1997).

A utilização do enxoval hospitalar gera sujidades (poeiras, suor, excrementos, fluídos corpóreos, medicamentos etc.), que são classificadas como leve, pesadas, superpesadas (excessivo nível de sujidades) e contaminadas (oriundas de setores contaminados/ infectocontagiosos). (KONKEWICZ, s/d).

A roupa lavada torna-se livre de patógenos vegetativos, mas não se torna estéril. A lavagem é uma sequência de etapas ordenadas de produtos químicos, da ação mecânica (batimento e esfregação das roupas nas lavadoras), da temperatura e do tempo de processamento. (TORRES, LISBOA, 2001; BARRIER, 1994).

A gestão pode ser própria ou terceirizada, interna ou externamente da área do serviço de saúde. O enxoval das clínicas médicas, odontológicas e de outros também devem ser lavadas em lavanderias hospitalares (GODOY et al, 2004).

domingo, dezembro 04, 2011

Lavadoras Extratoras - Eficiência na Lavagem



Eng. Walter Stort Junior Consultoria para Lavanderia e Vapor
CREA 0600 44015 4 wstort@uol.com.br tel 011 3231 0233 cel 011 8346 0211


LAVADORAS EXTRATORAS:
Eficiência na Lavagem Nestes últimos 28 anos de trabalho na área de equipamentos de lavanderia, muitas perguntas foram feitas e algumas respostas foram dadas dentro de nossas possibilidades . Este texto visa ordenar algumas destas questões como forma de alertar para tópicos que podem melhorar o processamento de roupas, minimizar o custo final do processo e proporcionar maior qualidade para o cliente final.

Perguntas como “Quanto gasta de água esta determinada lavadora?“ foram feitas inúmeras vezes e ao longo do tempo fui percebendo que mesmo pessoas com longa vivencia na área nem sempre atinavam para o fato de que a lavadora por ela própria não gasta água! Quem gasta é o processo de lavagem, a não adequada separação e classificação das roupas, o excessivo número de enxagues e também o uso do equipamento fora de suas especificações de capacidade de carga, seja com carga excessiva ou seja com pouca carga.

Outras constatações: “Sr. Walter, este equipamento que foi comprado pela empresa, tem uma característica interessante: Quando colocamos carga completa, ele lava muito bem! Quando colocamos meia carga ele lava mal. E olha que seguimos a indicação correta do fabricante de produtos químicos, com relação à quantidade de gramas de produto químico por quilo de roupa processada!!!!“ Ou seja, o conceito de CONCENTRAÇÃO, foi totalmente esquecido!!

Eu sempre uso em minhas palestras o exemplo do CLORO no copo e pergunto às pessoas: “Voce tomaria um copo de Cloro puro se eu o oferecesse a você agora? E a resposta óbvia é não!!, No entanto esta mesma pessoa entra em uma piscina, num dia quente, após terem “clorado“ a mesma, sem se importar em que a água passe por entre seus lábios, reclamando apenas de um pouco de irritação nos olhos, mas que vale a pena neste dia quente.


domingo, novembro 20, 2011

RH e a Lavanderia - Ferramentas de Qualidade na Gestão de Gente

Roberto Maia Farias.

A lavagem de roupas é um procedimento técnico-profissional destinado ao atendimento de três necessidades: o conforto, a durabilidade da roupa e a segurança sanitária.
A lavanderia é o segmento que atende a essas necessidades, principalmente com relação as roupas hoteleiras e hospitalares.
A Legislação Sanitária exerce forte influencia na determinação dos regulamentos, na fiscalização das normas, nas metodologias e nos procedimentos operacionais, como os definidos pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) como os Procedimentos Operacionais Padrões (POP) e a Acreditação hospitalar que são pontos elementares para a qualificação dos serviços empresariais e segurança sanitária.
Portanto, implantar procedimentos de qualidade na lavagem de roupas é uma prioridade vital na eliminação de riscos sanitários. Porem para que os procedimentos sejam cumpridos e a qualidade garantida é preciso manter funcionários motivados e comprometidos com a continuidade da qualidade e segurança sanitária.

Funcionários não motivados, insatisfeitos ou expostos a riscos de acidentes estarão insatisfeitos e, por conseguinte não comprometidos com as metas e objetivos e metas da organização.

sexta-feira, novembro 11, 2011

A Habilitação Técnica na Terceirização de Roupas Hospitalares nas Licitações Públicas



A HABILITAÇÃO TÉCNICA NA TERCEIRIZAÇÃO DA LAVAGEM DE ROUPAS HOSPITALARES NAS LICITAÇÕES PÚBLICAS MUNICIPAIS E ESTADUAIS

RESUMO: O hospital é um complexo de subsistemas entre eles o setor de processamento de roupas (lavanderia hospitalar) que é responsável pela distribuição lógica e logística da roupa em perfeitas condições de higiene e conservação, na quantidade adequada a cada unidade do hospital. (GOODWIN, 1994).

Apesar da importância da lavanderia alguns gestores optam pela terceirização sem atentar-se para a real importância desse processo no sistema hospitalar. A não qualificação da terceirização pode comprometer todo o sistema de saúde seja público ou privado. No público o risco ocorre pelo cumprimento da Lei 8.666/1993, que regulamenta as licitações e contratos públicos. A legislação não é a vilã do processo, a Lei, ampara o gestor, mas pode promover a incompetência da decisão.

A pesquisa não pretende avaliar a competência dos gestores públicos, nem tampouco criticar a Lei 8.666/1993, mas verificar se o processo de licitações públicas para contratação dos serviços de terceirização de lavagem de roupas pode interferir na qualificação desses serviços no sistema público. A qualidade na seleção dos terceirizadores pode reduzir a evasão, danos no enxoval, falhas logísticas e insegurança sanitária, fatores que interferem no sistema médico-hospitalar independente da tecnologia estrutural e intelectual dos mesmos. São fatores-meios interferindo nos objetivos-fins.

quarta-feira, novembro 09, 2011

Danos no Enxoval Hoteleiro

A RESPONSABILIDADE POR DANOS NO ENXOVAL HOTELEIRO NA LAVANDERIA TERCEIRIZADA E NÃO TERCEIRIZADA.
Roberto Maia Farias

RESUMO OBJETIVO:
Apresentar no processo de lavagem de roupas os principais danos no enxoval e que os mesmos podem ser minimizados se avaliados os pontos críticos da logística desde a aquisição e uso pelo sistema de hospedagem até o processo de lavagem por lavanderias terceirizadas e não terceirizadas. A questão/problema está na identificação de quem é o responsável pelos danos e quais as alternativas para minimizar custos, despesas e conflitos. Como as respostas da pesquisa destacam o “outro”, como responsável, preferencialmente, ganha o cliente. Em função dessa divergência cômoda foi iniciada a verificação que resultou nesse trabalho.

MÉTODOS: As pesquisas foram realizadas com base nos elementos responsáveis pelos danos, o usuário (hóspedes) o enxoval, os produtos químicos, os equipamentos de lavar, os operadores e os processos das lavanderias. As empresas pesquisadas foram selecionadas pelo nível tecnológico, tipo de serviço, volume de roupa processada. O enxoval escolhido para estudo compõe, na hotelaria, os setores de hospedagem e alimentos e bebidas (A&B).

A complementação bibliográfica tem como fontes especialistas de lavanderia/hotelaria como CANDIDO (2000 e 2006), CASTELLI (2001), LISBOA (2005), MAMEDE (2002), PETROCCHI (2002). FARIAS (2006).

RESULTADOS: Os danos são provocados por hábitos indevidos no intervalo da arrumação de apartamentos, troca e guarda na rouparia suja e limpa, mau uso (limpar/polir sapatos, tinturas etc.) dos hóspedes e da lavanderia na coleta, transporte, lavagem, acabamento e entrega do enxoval. A durabilidade é proporcional as recomendações dos fabricantes e práticas de gestão de mudas do enxoval.

CONCLUSÃO: Ficou evidente as ações distintas de resolutividade: os hóspedes, os funcionários do sistema hoteleiro e a lavanderia terceirizada. São três visões para o mesmo objetivo e metas, mas por caminhos diferentes. Os danos provocados pelos hóspedes tem difícil prevenção/solução por trata-se de comportamentos não previsíveis. Poderá ser minimizada pela cobrança (depende do conceito do hospede no hotel). Para funcionários do hotel (lavanderia interna) a ação é previsível, requer disciplina. Na lavanderia terceirizada propõem-se duas fases: a primeira na disciplina e a segunda na comunicação para gestores. A comunicação gera o conhecimento dos fatos e o compromisso partes na verificação das causas, frequências e tipos de danos. A garantia está na atitude da implantação de programa de qualidade e melhoria contínua.

PALAVRA CHAVE: Lavanderia: Danos no Enxoval; Terceirização em lavanderias

sábado, novembro 05, 2011

O Benchmarking


O Benchmarking é um processo de melhoria contínua utilizado para comparar resultados, produtos ou práticas entre uma ou mais organizações que podem competir ou não no mesmo mercado. Em certos casos pode ser realizado dentro da própria organização entre diferentes setores. É atribuído a Xerox Corporation a criação do termo Benchmarking na década de 80. Uma definição por David Kearns, CEO da XEROX entre 1982 e 1990: "Benchmarking é o processo contínuo de comparação dos nossos produtos, serviços e práticas com as companhias reconhecidas como líderes".

Os Benchmarkings podem ser:

Benchmarking Interno

O benchmarking interno é aquele que acontece dentro de uma mesma organização. Por exemplo, quando o setor de Compras visita o setor de Informática para obter determinada informação.

Benchmarking Externo

O benchmarking externo ocorre entre diferentes organizações, por exemplo, pode ser das operações de fábricas de um determinado arranjo produtivo local (APL). Pode ser mais fácil conseguir informações em um benchmarking interno do que externo.

Benchmarking Não Competitivo

Entre empresas que não são concorrentes em um determinado mercado. Por exemplo, entre empresas de aviação e hotéis de luxo em serviços destinados a alta classe.

Benchmarking Competitivo

Benchmarking competitivo ocorre entre empresas do mesmo mercado. Por exemplo, entre Volkswagem e Renault. Poderá ser mais fácil obter informações em um benchmarking entre empresas que não competem no mesmo mercado.

Benchmarking de Desempenho

Avalia principalmente os resultados das organizações. Por exemplo, a participação no mercado de empresas de calçados, ou o índice de absenteísmo nos diferentes departamentos de uma empresa.

Benchmarking de Práticas

Avalia os processos, procedimentos, cultura organizacional, está focado em avaliar o modo de se organizar e trabalhar.