sexta-feira, junho 21, 2013

Origem dos tecidos têxteis

Maria Gorete Felipe, 
Dorivalda Santos Medeiros, 
Sânia Maria Belísio de Andrade.


RESUMO

O exercício da atividade têxtil envolve profissionais de várias áreas e para que a comunicação entre eles possa fluir bem é necessária uma perfeita compreensão e domínio do vocabulário usado na denominação dos produtos, processos, materiais - em especial os tecidos - cuja composição, estrutura e tipo de fibra utilizada têm muitas vezes seus conceitos confundidos. Como exemplo ‘cetim’, que é um termo que pode designar tanto a ligação ou estrutura em que o tecido foi produzido, como caracterizar um tipo de tecido de aspecto leve, flexível, macio e com alto brilho. Porém pode-se ter o cetim de algodão que possui aspecto opaco, mas cetim referindo-se à sua ligação. Foram feitas análises da nomenclatura dos tecidos mais usados atualmente, com isso vários tipos de tecido estão sendo reunidos em um mostruário, contendo informações sobre sua origem, ligação ou estrutura, tipo de fibra, nomenclatura técnica e/ou comercial dentre outras. Através destas análises verificou-se que muitas vezes a nomenclatura dos materiais têxteis está relacionada ao tipo de fibra usada, sua origem e história, cidade onde surgiu, nome do inventor, etc. Com a elaboração desse mostruário pretende-se desenvolver um material didático para os alunos do Curso de Engenharia Têxtil da UFRN e alunos de cursos correlatos, que fazem uso destes materiais e que têm dúvidas quanto à sua nomenclatura.
Palavras-Chaves: tecidos, nomenclatura, mostruário.

APRESENTAÇÃO

Este trabalho tem como objetivo servir de instrumento de pesquisa para alunos do Curso de Engenharia Têxtil e demais alunos ou pesquisadores de áreas correlatas, produtores - em especial os micro e pequenos e artesãos - e consumidores de artigos do vestuário, que desejem ou necessitem conhecer alguns aspectos relacionados aos tecidos, tais como sua origem, tipo de ligação ou estrutura (padronagem), tipo de fibra, terminologia técnica e/ou comercial, dentre outros.

2. INTRODUÇÃO

O exercício da atividade têxtil se processa mediante a interação de profissionais de várias áreas, tais como fibras, fios, tecidos, beneficiamentos, estilismo e moda, marketing, etc. 

Para que o processo de comunicação entre eles possa ocorrer com naturalidade, desenvoltura e clareza, faz-se necessária uma perfeita compreensão e domínio do vocabulário usado na denominação dos conceitos destas áreas, tais como os materiais (tecidos e aviamentos), que serão objetos de destaque para os tecidos cuja composição, estrutura e tipo de fibra utilizada em sua manufatura têm muitas vezes os seus conceitos confundidos. Por isto foi realizada uma vasta pesquisa bibliográfica, onde se verificou que de acordo com fontes históricas, oriundas de etnólogos, os primeiros tecidos datam do início da Idade do Bronze e provêm da arte dos cesteiros, por volta de 5000 a.C.

sábado, janeiro 19, 2013

Enxoval Hospitalar: Gestão e Normas.


Enxoval Hospitalar

A sensibilização da Anvisa para aplicação de normas técnicas é uma das metas das Comissões de Estudo da normalização de artigos têxteis e nãotecidos para uso odonto-médico-hospitalar. A gestora do Comitê Brasileiro de Têxteis e do Vestuário (ABNT/CB-17) Maria Adelina Pereira comenta que a certificação de produtos “facilitaria o atendimento de editais e viabilizaria a redução do custo no de tempo da compra. Os usuários e profissionais da saúde contarão com produtos confiáveis que venham a garantir a qualidade e a segurança do atendimento”.


sexta-feira, janeiro 18, 2013

Licitações Públicas e a terceirização na lavanderia


 LICITAÇÕES PÚBLICAS E A HABILITAÇÃO TÉCNICA NA TERCEIRIZAÇÃO DA LAVAGEM DE ROUPAS HOSPITALARES
Prof. Roberto Maia Farias 

pós-graduação em Administração Hospitalar da Faculdade Integrada FIC. orientação: Prof. Pós-Dr. Fábio Perdigão. 

As organizações empresariais são sistemas compostos de basicamente Capital (recursos financeiros) Trabalho (recursos operacionais e intelectuais) e Terra (recursos estruturais). Podem ser divididas em públicas, privadas e mistas, pequenas, médias e grandes, nacionais ou multinacionais, da capital aberto ou fechado ou por cotas de responsabilidade social etc. Podem ter como objetivos a geração de lucro e riqueza ou apenas gerar benefícios sociais e culturais. Porém todas necessitam de seus objetivos.

sexta-feira, novembro 02, 2012

Sustentabilidade: Indicadores na lavanderia


CAPÍTULO 13
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE NA LAVAGEM DE ROUPA HOSPITALAR
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Roberto Maia Farias

TAKESHY TACHIZAWA / HAMILTON POZO E AUTORES ASSOCIADOS.
GESTÃO E SUSTENTABILIDADE CONTABILIDADE GERENCIAL 
SP: Livros & Cia Cultura e Lazer, 2012.



Resumo: Este artigo tem como objetivo avaliar se o processo de lavagem de roupa hospitalar atende e está em consonância com as práticas de sustentabilidade nas dimensões econômicas, sociais, ambientais e institucionais. O Sindicato das lavanderias de São Paulo adotou o Selo de Qualidade e Sustentabilidade (SQS) como fator de reconhecimento na melhoria da eficiência técnica, econômica e eficácia. 

domingo, outubro 21, 2012

Manchas na lavanderia

26 MANUAL DE REMOÇÃO DE MANCHAS
Prof. Roberto Maia Farias.

Na lavanderia, a roupa com manchas oriundas do cliente ou não removidas na lavagem é um dos pontos críticas do processo, principalmente as não imediatamente identificadas. A tecnologia desenvolve e lança no mercado produtos para uso pessoal, alimentícios, cosméticos, de higiene, de limpeza, medicamentos etc., que são cada vez mais utilizados por todos os segmentos da sociedade, de uso contínuo ou intermitente. Esses produtos podem, em diversas situações, contribuir demasiadamente para o surgimento das manchas em roupas e consequentemente dificultar a sua remoção somente pelo processo de lavagem.


quinta-feira, outubro 11, 2012

Sustentabilidade e Responsabilidade Social


QUESTÕES TÉCNICAS NA ELABORAÇÃO DE INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE

Marcus Santos Lourenço

RESUMO

O desenvolvimento sustentável tornou-se a principal opção de desenvolvimento socioeconômico da atualidade. A constatação de que o meio ambiente não será capaz de suportar as atuais taxas de crescimento e de consumo da humanidade lançou pesquisadores e outros atores sociais na busca por um modelo de desenvolvimento que possa garantir a qualidade de vida das gerações atuais sem comprometer a capacidade de gerações futuras de sobreviverem e desenvolverem-se. 

Para alcançar a sustentabilidade de um sistema socioeconômico é necessário que se possa avaliar a evolução do sistema em direção a sustentabilidade. Várias ferramentas foram elaboradas na última década com o objetivo de mensurar a sustentabilidade de sistemas econômicos e sociais. 

O presente estudo avaliou três das ferramentas mais usadas e reconhecidas no âmbito da sustentabilidade: o Ecological
Footprint, o Dashboard of Sustainability, e o Barometer of Sustainability. Estas três ferramentas foram analisadas para que se identificassem os principais elementos formadores destes indicadores e seu embasamento teórico-empírico. 

O objetivo final do artigo é tornar disponíveis as ferramentas e teoria necessárias para auxiliar na construção de um bom indicador de sustentabilidade socioeconômica. 

Palavras-chave: Desenvolvimento sustentável, Indicadores de sustentabilidade, sustentabilidade socioeconômica, meio ambiente, ferramentas de mensuração.

INTRODUÇÃO

O desenvolvimento sustentável é hoje o termo mais utilizado para definir um novo modelo de desenvolvimento socioeconômico (VAN BELLEN, 2005). O conceito neoclássico de desenvolvimento econômico não contemplava a questão social, nem tão pouco a questão ambiental.